O segundo corpo foi desenterrado ontem (14.jul.21) às margens do córrego Bálsamo, no Bairro Santo Eugênio, em Campo Grande. O local é considerado um “cemitério clandestino” exclusivo do tribunal do crime.
Investigações conduzidas pelo delegado Carlos Delano da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH) levam a polícia a crer que há mais cadáveres no local, por isso, as buscas devem continuar.
As investigações começaram depois de denúncias anônimas de que na área de brejo havia corpos. O tribunal do crime pertence as organizações criminosas. Eles executam pessoas que rompem as “leis estabelecidas pelos chefes do crime”.
No dia 5 de julho foi achada a primeira ossada humana. A perícia constatou se tratar de um homem, mas ele ainda não foi identificado e nem a causa da morte.
Já o corpo encontrado nesta quarta-feira (14.jul) tinha marca de tiro na cabeça e estava enterrado a 20 metros de onde a primeira ossada foi desenterrada.
A DEH está usando uma retroescavadeira e um aparelho conhecido como "detector de cadáveres" que mostra alterações no solo.
A polícia aguarda a perícia para apontar o sexo do cadáver achado hoje e dizer se há ligação entre as duas vítimas e seus executores.
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