19 de abril de 2024
Campo Grande 25ºC

ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Condenado por estupro há 6 anos, professor é recontratado em lar beneficente e faz 5 novas vítimas

Dessa vez educador foi preso por ensinar alunas adolescentes de 12 a 16 a fazer oral e enviar nudes; ele filmava todos os estupros e armazenava

A- A+

A polícia diz que um professor de 32 anos preso ontem (5. maio) que atuava em um lar beneficente do Bairro Tiradentes, em Campo Grande, vinha desde 2015 praticando atos libidinosos, estupros e já havia sido condenado pelo crime de estupro de vulnerável, mas seguia lecionando no lar beneficente, quando fez outras 5 vítimas.

Ontem, o homem acabou preso por armazenar pornografia infanto-juvenil e por “ensinar meninas de 12 a 16 a enviar nudes e por filmar elas fazendo sexo oral”, diz a delegada Franciele Candotti, adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente (Depca) e responsável pelas investigações. 

Conforme apurado pela reportagem, o suspeito foi ouvido nesta quarta-feira, no entanto, ele permaneceu em silêncio e disse que falaria somente em juízo.

A polícia prendeu o educador em flagrante sob o argumento de que fez armazenamento de material e também por praticar estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infanto-juvenil, principalmente porque orientava como as vítimas deviam fazer. “Nós também levamos para a delegacia um celular e objetos que ele usava para a prática dos crimes, como pênis de borracha", esclareceu a delegada.

Ainda de acordo com os investigadores, levado à uma cela da Delegacia Especializada de Repressão à Roubos e Furtos (Derf) o suspeito teria dito que nunca obrigou as meninas a fazer nada, alegando que elas sempre quiseram.

Os policiais dizem que apreenderam computadores que comprovam o armazenamento do material pornográfico infanto-juvenil. Em alguns vídeos, inclusive, as menores estariam se masturbando. 

O homem vinha sendo investigado há 2 meses. Segundo a polícia, na casa dele foram encontradas provas que permitiram a prisão em flagrante. A polícia continua com as investigações e acredita que existem mais vítimas.

O MS Notícias busca contato com a defesa do acusado, bem como busca descobrir sua identidade para trazer a público.