19 de abril de 2024
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Operação encerra com prisões, multas e infrações por pesca ilegal

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A Polícia Militar Ambiental realizou entre o dia 8 de outubro, com encerramento nesta segunda-feira (17) às 8h00, a “Operação Padroeira do Brasil”, que contou com efetivo de 362 homens, dentro da operação Pré-piracema, que se estende até a 00h00 do dia 6 de novembro.

Os feriados prolongados da semana passado (Dia da Padroeira e divisão do Estado), além da chamada “Semana do Saco Cheio”, quando não há aulas em escolas e Universidades, fez com que a PMA dedicasse maior atenção aos rios, na prevenção e combate à pesca predatória, com uso de todo efetivo administrativo. De qualquer forma, outros crimes ambientais também foram fiscalizados.

O tráfico de animais silvestres recebeu também atenção especial, em virtude de que no Estado preocupa este período de setembro a dezembro, devido a reprodução do papagaio, que é o animal mais traficado.

Devido ao fechamento da pesca nos rios do estado vizinho de Mato Grosso, no dia 1 de outubro, o Comando da PMA priorizou a fiscalização na divisa com esse Estado, nos rios Correntes, bem como nas áreas mais longínquas do Pantanal, como Foz do rio Piquiri, rio São Lourenço, Cuiabá e Paraguai. Esses locais já são pontos extremamente preocupantes em que a PMA tem mantido fiscalização preventiva constante, porém, não houve incremento de pescadores além do normal no local.

Os Comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação. Quatro equipes da sede (Campo Grande) trabalharam itinerantes, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais, em vários municípios do estado.

Durante a operação foram 18 autuações por pesca ilegal, sendo quatro pescadores presos por pesca predatória. 157 kg de pescado foram apreendidos, quatro barcos e quatro motores de popa. As multas aplicadas por pesca ilegal foram de R$ 15.000,00.

Com relação aos petrechos ilegais foram apreendidos e retirados dos rios os seguintes: 43 redes de pesca, duas tarrafas, 10 espinhéis e 394 anzóis de galho. A fiscalização intensificada é fundamental para a retirada desses petrechos proibidos, com alto poder de dizimação de cardumes.

Com relação aos petrechos apreendidos destacou-se a quantidade de redes, que foi um pouco mais que o dobro da última operação Padroeira do Brasil. Na última operação Padroeira do Brasil, realizada em 2013, a PMA autuou 25 pessoas e aplicou R$ 78.800,00 em multas. Em 2014 e 2015 a operação não foi realizada.

Com relação aos outros crimes e infrações ambientais foram 10 autuações, com multas aplicadas de R$ 231.627,00,