18 de abril de 2024
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Polícia Civil divulga imagem de estelionatário preso com notas falsas

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Elius de Souza Barros, de 25 anos, preso na noite de sábado (12) na feira do produtor pela Policia Militar com notas falsas, teve sua foto divulgada no inicio da tarde de hoje pela Polícia Civil. O novo delegado titular da DEPOL de Sidrolândia, Dr. Enilson Zalla, convocou a imprensa para uma entrevista coletiva e deu detalhes das investigações.Segundo o delegado, o autor confessou ter comprado R$ 5.750,00 em notas de 50 e 20 reais em Ponta Porã. Pelas notas de 20 reais (um total de 150 unidades) teria desembolsado R$ 450,00, outros R$ 1.750,00 estavam distribuídas em notas de 50 reais (35 cédulas), além de R$ 1.000,00 valor também em notas de 20 que segundo o criminoso, pagaria com o lucro do negocio. Ou seja, comprou fiado. Pelas notas de 50 reais, segundo relatou a Policia, pagou R$ 5,00 por cédula totalizando R$ 175,00. Ao todo desembolsou R$ 775,00 para compra das moedas falsas, um total de 235 notas (entre 20 e 50 reais). Até agora foram identificadas 4 vítimas que já reconheceram o autor, mas o delegado acredita que este número é bem maior. Há informações de que só no Distrito do Quebra Coco o criminoso tenha feito pelo menos 7 vitimas. Sua esposa, Karoline Ercilia Oliveira, de 28 anos, após ter alegado desconhecimento nos atos praticados pelo amasio e ter sido arrolada como testemunha do crime praticado na feira livre onde Elius passou algumas notas, na delegacia confessou participação e foi indiciada como coautora do marido. O autor foi preso em flagrante e espera decisão judicial na cadeia público do município. Já sua esposa, encontra-se em liberdade. Para o delegado, Elius teria praticado ao menos dois crimes; contra a fé pública (ao distribuir moedas falsas para se extrair vantagens) e o mais grave, de estelionato, que por se tratar de papel moeda deve ser investigado pela Policia Federal. Se condenado o acusado deve pegar de 4 a 6 anos de prisão, dependendo da dimensão do dano. Dr. Enilson Zalla explica a importância das vítimas irem a delegacia registrar queixa para que o crime não fique impune. “A pena deste indivíduo vai depender muito do grau em que foram disseminados seus atos criminosos na sociedade. As vítimas precisam vir a DEPOL representar”, orienta Região News