28 de março de 2024
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Policiais Civis debatem proposta do Governo no próximo sábado

Se a categoria, em assembleia, não aceitar a proposta do Governo, a opção é de greve

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A diretoria da Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) se reuniu na manha desta quarta-feira (27), com representantes do governo estadual para conhecer a proposta de reajuste salarial para os policiais civis. A proposta de reajuste apresentada pelo governo estadual na forma de abono tem impacto variável de até 20% no salário dos servidores, dependendo da categoria, segundo o Governo. No próximo sábado a categoria debate em assembleia, se aceita ou não a proposta apresentada.

Com planilhas em mãos, o secretário da SAD, Carlos Alberto Assis, foi enfático com os dirigentes sindicais em relação às limitações orçamentárias. “Nós não fazemos política salarial e temos que ser absolutamente responsáveis. Seria fácil jogar com a plateia, como sempre fizeram com a categoria, mas temos aqui o comprometimento de assumir posturas que serão cumpridas pelo governo”, destacou.

Para o sindicato, a administração estadual argumentou a falta de recursos para conceder o índice de reajuste e apresentou uma proposta muito abaixo da expectativa da categoria. “No próximo sábado (30), vamos apresentar a proposta à base que votará se aceita ou não e quais serão as próximas ações”, declarou Giancarlo. Em assembleia geral anterior, os policiais civis deliberaram pelo indicativo de greve, e que não está descartada a hipótese do início da greve já na próxima semana.

A Assembleia Geral Permanente será realizada no próximo sábado (30), às 10h, na sede do Sinpol-MS em Campo Grande. “Convocamos a categoria para que compareça à assembleia para mostrarmos nossa força e união na batalha pela nossa valorização. A expectativa é que centenas de policiais civis, vindos de todas as regionais, participem do encontro para fazermos  desta data mais um dia memorável na história do sindicato”, concluiu o presidente.

A reunião contou com a presença do presidente do sindicato, Giancarlo Miranda, o investigador eleito para comissão de negociação, Alexandre Barbosa, o assessor jurídico do Governo do Estado, Felipe Mattos, o secretário da SAD( Secretaria de Administração e Desborucratização), Carlos Alberto Assis, e o secretário da Segov (Secretaria de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel.