18 de abril de 2024
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Suspeitos de matar grávida ofereciam pacto com 'Lúcifer' na internet

O casal, que se dizia padrinho da jovem, foi preso preventivamente na última sexta-feira (17), em Itanhaém, no Litoral de São Paulo

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As investigações sobre a morte da técnica em segurança Atyla Arruda Barbosa, 20 anos, ganharam mais um capítulo nesta terça-feira (21). Sergio Ricardo Re da Mota, 47 anos, e Simone Melo Koszegi, 41, suspeitos do crime, ofertavam serviços de magia negra e rituais satânicos pelas redes sociais, segundo o G1.

O casal, que se dizia padrinho da jovem, foi preso preventivamente na última sexta-feira (17), em Itanhaém, no Litoral de São Paulo.A polícia iniciou as apurações depois de receber uma ligação de representantes da seguradora sobre um benefício no nome de Atyla, no valor de R$ 260 mil. Quando a carência do seguro terminou, a dupla forjou uma morte por afogamento da menina, que estava grávida, para obter o dinheiro. Selmair Arruda de Moraes, mãe da vítima, também procurou a delegacia para dizer que a filha, além de ser mantida em cárcere privado, era estuprada por Sergio, possível pai do bebê.

Um dia antes do acidente, em julho, em uma praia de Mongaguá, Selmair perdeu o contato com a jovem, com quem se comunicava frequentemente, por telefone e nas redes sociais. Atyla saiu de casa, de uma cidade de Goiás, para São Paulo, com a missão de buscar novas oportunidades. Os suspeitos ofereceram ajudam e prometeram um emprego para ela.

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A atividade do casal com os rituais satânicos é evidenciada em alguns perfis no Facebook. Um deles "Luciferianos Simone Sergio" há imagens do casal, vestido com uma capa preta, oferecendo pactos de adoração a Lúcifer, em troca de "poder" e "status". A polícia suspeita que Atyla passou a participar de rituais e foi assassinada durante um deles. "Há conversas em que ela dizia que queria desistir disso tudo, mas que se isso acontecesse, teria que pagar com a vida", explicou o delegado Ruy de Matos Pereira.

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O delegado ainda acrescentou que podem existir outras vítimas, além de Atyla. Na residência, documentos, um punhal e apólices no nome de outras três pessoas, que não tinham relações familiares com o casal, também foram encontrados. “Além disso, foram achadas várias contas-correntes em nome dela, e empresas”, concluiu o delegado.