23 de abril de 2024
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ASSASSINATO | SIDROLÂNDIA (MS)

Vídeo: ossada de Justino é achada e sobrinha confessa que o matou a marteladas

Ela diz que tio e o pai dela tiveram uma briga há 1 ano; a polícia prendeu a autora e o namorado à época

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Os restos mortais de Justino Morale, de 65 anos, foram desenterrados na tarde deste sábado (31.jul) de uma cova rasa nos fundos da casa onde vivia, na Rua Tomas da Silva França, Bairro São Bento, em Sidrolândia (MS). A sobrinha, Luciene Braga Morale, de 48 anos, confessou ter matado o tio após uma briga.

O crime ocorreu há aproximadamente 1 ano e além de Luciene, Marcos Antônio dos Santos França, de 36 anos, (namorado à época) ajudou no crime. O casal foi preso por homicídio simples e ocultação de cadáver.

Segundo o registro de ocorrência, a polícia foi acionada por denúncia anônima, via 190, onde o comunicante dizia que poderia haver restos mortais num quintal na rua indicada. A polícia diz ter ido ao local, mas não encontrou Luciene, apenas dois homens que teriam alugado a casa e disseram que a responsável havia se mudado para o assentamento Jatobá.

A polícia diz que foi até o assentamento e questionou Luciene sobre os fatos, momento em que ela confessou ter matado o tio a marteladas e depois enterrado o corpo no fundo do quintal da casa onde viviam em Sidrolândia.

A autora disse que o assassinato ocorreu após bebedeira e briga num dia (não especificado, há aproximadamente 1 ano) quando ela, o tio, o esposo e o pai de Luciene, José Dolores Guerreiro Morale, estavam na casa.

A vítima teria iniciado uma discussão com José e em determinado momento, diz a autora, que o tio atacou José com uma faca, que para defender o pai, Luciene pegou um martelo e desferiu vários golpes contra a cabeça do tio, que morreu no local.

Depois da morte, Luciene e o esposo fizeram uma cova no fundo do quintal e enterraram o parente. 

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para realizar a escavação no quintal e acharam os restos do idoso. O martelo usado no crime foi apreendido após a autora indicar o local onde ele estava. 

A reportagem tentou falar com o plantão policial em Sidrolândia para saber se José é irmão da vítima e se ele responderá pelo assassinato. A polícia não indicou a prisão dele. A polícia não disse se há mais parentes envolvidos no crime. A polícia explicou que não havia registro de desaparecimento pois, sempre que questionada, Luciene dizia que o tio havia um dia saído para trabalhar na Zona Rural e não mais retornou.  

*Em atualização