23 de abril de 2024
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Justiça obrigou SBT a fazer campanha LGBTQIA+ após fala de Patricia Abravanel?

A verdadeira história não é bem assim, saiba os detalhes.

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Uma campanha do SBT a favor da diversidade LGBTQIA+ circula nos intervalos comerciais do canal desde o início do ano. Mas a peça ganhou repercussão na terça-feira (11) após a ativista Marina Ganzarolli, da Associação Brasileira de Mulheres LGBTIs, afirmar que denúncias da ONG "obrigaram" a empresa de Silvio Santos a tomar tal atitude após falas de Patricia Abravanel.

A verdadeira história não é bem assim. O SBT criou, há três anos, um comitê interno que promove a diversidade e inclusão entre os funcionários. Intitulado de Universidade Corporativa, o grupo é responsável por organizações de workshops, comunicados, entre outras atividades sobre cultura inclusiva.

Procurada, a assessoria da emissora também negou as acusações de Marina: "Não é verdade que sua campanha sobre a importância de combater a LGBTfobia foi ordenada pela Justiça. Ao contrário do que está sendo divulgado, não existe condenação contra a emissora nem contra a artista Patricia Abravanel".
 

"O SBT lançou essa campanha na TV e em todas as plataformas digitais com o intuito de conscientizar e transformar as pessoas. A emissora sempre teve o seu Comitê de Diversidade e Inclusão para tratar dessa e de outras temáticas ao longo dos anos", esclareceu o SBT em nota oficial divulgada à reportagem.
 

No vídeo em questão, profissionais do SBT como Maria Gal, Eliana, Celso Portiolli, Chris Flores e Gabriel Cartolano aparecem para pedir respeito à comunidade LGBTQIA+.
 

Mas a Associação Brasileira de Mulheres LGBTIs de fato fez uma denúncia ao Ministério Público em 5 de junho de 2021, dias depois de Patricia ter criticado a luta pela diversidade no Vem Pra Cá. Futuramente, o documento se torna um Termo de Ajustamento de Conduta, caso o MP aceite as declarações.