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CASO MARIELLE FRANCO

Conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão matou a primeira vez em 1987

Brazão e seu irmão, Chiquinho Brazão, foram citados no relatório da CPI das milícias

Irmãos, Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. Foto: Reprdoução

A carreira política de Domingos Brazão é marcada pela violência. Em 1987, ele matou um homem e feriu outro numa disputa entre vizinhos. Ele alegou legítima defesa, mas a investigação mostrou que ele perseguiu e atirou nos homens pelas costas.

Posteriormente, Domingos foi ligado à CPI das milícias, que investigou o assassinato da vereadora Marielle Franco, mas negou qualquer envolvimento. Ele também foi mencionado como um possível mentor em uma investigação anterior sobre um esquema de obstrução.

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Brazão e seu irmão, Chiquinho Brazão, foram citados no relatório da CPI das milícias como políticos influentes na região, e sua família estava ligada a atividades imobiliárias ilegais.

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Em 2019, dois arguidos membros das milícias mencionaram o nome de Pedro Brazão no âmbito de atividades ilegais e acabaram por ser detidos na operação Intocáveis.

Nadinho, ex-vereador, também revelou que Domingos Brazão fez campanha em áreas controladas por milícias.

CLÃ BRAZÃO 

A família Brazão iniciou sua história na política brasileira com Domingos, eleito vereador e depois deputado estadual do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão seguiu os passos do irmão e também ingressou na política. Eles tiveram sucesso na zona oeste do Rio de Janeiro, mas foram denunciados em vários escândalos de corrupção. Com a popularidade em declínio, a família mudou-se para o partido Avante e depois para o União Brasil, onde foram reeleitos em 2022.