FIM DA ALIANÇA
"A carta define que lado ele optou", diz Vander sobre ruptura com Riedel
“A saída foi uma decisão tomada por unanimidade. A nossa decisão... nós entramos pela porta da frente e vamos sair pela porta da frente. Já tomamos uma decisão: nós vamos sair do governo. Até porque o estopim foi essa carta que o Riedel, lá do outro lado, na Ásia, mandou. Nitidamente, a carta define que lado ele optou", disse o deputado federal Vander Loubet, presidente eleito do PT-MS, durante coletiva à imprensa na sede do partido no final da tarde desta 6ª feira (8.ago.25) em Campo Grande (MS) para comunicar a saída do PT da base do governo em MS.
Vander foi enfático ao justificar o rompimento com o governo de Eduardo Riedel, apontando que a carta enviada pelo governador durante viagem ao exterior foi o limite. “E isso feriu os princípios que nós defendemos: o Estado Democrático de Direito".
O deputado ainda disse: “A questão é... pode até haver crítica ao ministro Alexandre de Moraes, mas todas as decisões do Alexandre têm respeitado o direito de defesa. Mais do que isso, têm sido homologadas por maioria na turma, né? Então, para nós, a democracia é a essência de tudo".
Apesar da saída do governo, Vander afirmou que a relação institucional com os municípios será mantida. “Isso nada vai atrapalhar a relação institucional. Até porque o cidadão mora no município, aqui, que precisa que cheguem os equipamentos e os recursos. E nós vamos estar atendendo como atendemos", garantiu.
Um dos principais nomes do governo federal em MS, Vander concluiu apontando que agora o partido caminhará para formação de uma aliança em defesa da reeleição do presidente Lula (PT). “Vamos sair e construir um movimento o mais amplo possível. Primeiro, de apoio ao Lula: frente ampla democrática de apoio ao Lula. E aí construir o nosso projeto. Dentro disso, o projeto aqui no estado é viabilizar um grande movimento e, se possível — e com certeza — uma candidatura fruto desse movimento", completou.
