16 de abril de 2024
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EMPREGO | ECONOMIA

Mesmo com recuo para 14,1%, desemprego ainda atinge 14,4 milhões, segundo IBGE

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua - divulgados nesta 3ª feira (31.ago.2021) - no segundo trimestre de 2021 o desemprego  do país recuou para 14,1%. Com esse percentual, o número de desempregados ficou estimado em mais de 14 milhões de brasileiros. 

São quatorze milhões e quatrocentos mil cidadãos atingidos pelo desemprego no Brasil. Nessa categoria encaixam-se aqueles trabalhadores que estão sem atual profissional e continuam buscando oportunidades, seja com ou sem carteira assinada.

Em 2021, o primeiro indicador apontou a taxa em 14,7%, sendo estimados 14,8 milhões de desempregados. Ainda que abaixo dos 14,4% projetados pelos analistas, consultados pela agência Bloomberg, para o período entre abril e junho de 2021, o percentual segue acima dos 13,3% registrados no mesmo intervalo do ano passado. 

Essa taxa vem de uma crescente de 12,2%, registrado no primeiro trimestre de 2020 (subindo para 13,3 e 14,6) que teve queda apenas no 4º período do ano passado, quando registrou 13,9% de desemprego no país. 

Segundo informações da Folhapress, economistas indicam que o desemprego só deve retornar ao nível pré-pandemia em 2023. 

Vale lembrar que, devido à pandemia, o IBGE adotou consultas telefônicas e, de forma gradual, retoma suas atividades presenciais. Com isso, na divulgação anterior da Pnad Contínua, Paulo Guedes (ministro da Economia) chegou a mencionar que o Instituto estaria "na idade da pedra lascada". 

Guedes mencionou que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, mostram que o Brasil está criando empregos "muito rapidamente". Entretanto, foi rebatido por analistas do mercado. 

Na ocasião, destacaram que a base da pesquisa do IBGE, que pela Pnad analisa tanto trabalhadores formais quanto informais, é diferente da contemplada pelo Caged, que leva em conta apenas vagas com carteira assinada.