No evento que trouxe ontem (08.mar.2021) o ministro da Educação Milton Ribeiro, e da Agricultura, Tereza Cristina até Campo Grande, também contou com a presença da senadora Simone Tebet (MDB-MS), não citada no balanço do evento divulgado pela Assembleia Legislativa na manhã desta 3ª feira (09.mar.2021).
No estacionamento do Buffet Yotedy, marcaram presença o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PSDB), que em muitos momentos não usou máscara e levou a mão ao nariz. Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, como relatou o MS Notícias em cobertura, o microfone seria passado para Mara Caseiro, que ouviu "desculpas" do presidente da AL, após tomar o lugar de fala da tucana diante da oportunidade de discursar para o ministro e "rasgar seda" para Bolsonaro.
Ainda nesta 2ª feira (08.mar), no dia Internacional da Mulher, em entrevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital, a senadora apontou a "falta de visibilidade" como o maior desafio das mulheres na política. Ela é autora do projeto que estipula cota mínima de 30% para cada gênero, seja na direção, no assessoramento ou no apoio de órgãos partidários, bem como nos institutos e fundações.
Na ocasião de ontem, foram entregues 168 ônibus escolares do Programa Caminho da Escola, em que foram investidos R$ 34,13 milhões, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), através de emendas da bancada federal de MS, e contrapartida do Governo do Estado. A contrapartida do Governo do Estado foi de R$ 149.320,00.
"Pedi prioridade para imunizar os profissionais da educação contra Covid-19 para que as crianças possam voltar à sala de aula", comentou Simone em balanço na manhã desta 3ª feira (09.mar.2021).
Em um trecho da entrevista ao Tribuna Livre, Simone Tebet apontou a disparidade entre a presença de homens e mulheres na política, se comparada à população brasileira, majoritariamente feminina. "Somos apenas 15% na política, então precisamos avançar com legislações para permitir que mais mulheres possam estar fazendo política porque homens e mulheres juntos têm a capacidade de transformar a sociedade", afirmou.
Durante seu recado na data de ontem (08), divulgado nas redes sociais, a Senadora apontou um discurso convidativo às mulheres, para que aproximem-se da vida pública e continuem uma luta ancestral. "Também sonho estar viva o dia em que essa data seja abolida do calendário mundial. Porquê aí terei certeza, que homens e mulheres no mundo, não só no Brasil, são iguais em direitos e obrigações. Infelizmente ainda não é assim. Nossa luta que vem de séculos ainda é árdua".
Ela aponta que hoje o foco da luta mudou, mas que as mulheres já trilharam seu percurso contra o patriarcado opressor na busca por direitos básicos. "Tivemos que lutar pelo direito de votar e ser votada; de poder trabalhar fora; poder casar e sem autorização dos pais. Agora, nossa luta diária é contra a violência ao nosso corpo. Violência física e psicológica contra nós. Para conseguir, na mesma função e trabalho de um homem, igual salário, entre outras tantas desigualdades".