19 de abril de 2024
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ESPORTE

Há 15 anos, nenhum jogador brasileiro é eleito o melhor do mundo

Reflexo direto de uma queda de qualidade técnica no futebol nacional

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O último brasileiro a ser eleito o melhor jogador de futebol do mundo foi Kaká, há 15 anos. Desde então, ninguém mais teve chances reais de chegar ao topo do esporte. Neymar tem sido o principal nome do Brasil nos últimos anos, mas, apesar de ter realizado boas temporadas na Europa, sempre ficou aquém de outros atletas. Algum jogador brasileiro será capaz de conquistar a principal premiação individual do futebol novamente? Essa é a pergunta que torcedores estão se fazendo, e se você gosta de prever resultados esportivos, obtenha mais informações no site https://apostagolos.com/pix-bet365/.

Em 2007, Kaká teve uma temporada incrível com o Milan, sendo decisivo na conquista da Champions League – a última do time italiano. As grandes atuações renderam ao brasileiro o prêmio de melhor jogador do mundo. Depois disso, porém, o mundo passou a assistir a duas lendas do esporte reinarem soberanas: Messi conquistou a premiação seis vezes e Cristiano Ronaldo outras cinco. Além deles, Modric (1) e Lewandovski (2) também chegaram ao topo do futebol.

Esses 15 anos em que nenhum brasileiro venceu a premiação são reflexo direto de uma queda de qualidade técnica no futebol nacional. Não por acaso, a última Copa do Mundo em que o Brasil conseguiu reunir vários craques foi a de 2006, quando, além do próprio Kaká, a seleção ainda contava com Ronaldinho, Adriano e Ronaldo.

De 2010 em diante, embora sempre tenha contado com bons jogadores, o Brasil não produziu ninguém daquele calibre, e isso liga o sinal de alerta no futebol brasileiro. A boa notícia, no entanto, é que a nova geração apresenta talentos que podem ter um futuro bastante promissor, como Antony, Rodrygo, Bruno Guimarães e Gabriel Martinelli.

É difícil prever se algum deles poderá, um dia, chegar ao topo do futebol mundial, mas o fato de demonstrarem talento é, ao menos, um sinal de esperança. Afinal, a seleção vem se tornando coadjuvante nas competições internacionais – basta ver que, nas últimas quatro Copas do Mundo, caiu nas quartas de final em três. Na única em que avançou até a semifinal, foi eliminada com uma goleada histórica: 7 a 1 para a Alemanha.

Voltar a ter um brasileiro eleito o melhor do mundo não é uma questão de vaidade, mas um sinal de que o futebol brasileiro ainda está vivo. A Europa vem se consolidando como o grande celeiro do futebol e, de fato, tem ficado cada dia mais difícil competir contra as seleções do Velho Continente. Torçamos para que a nova geração brasileira consiga corresponder às expectativas.