28 de março de 2024
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Assessor de Bolsonaro pede demissão após ser obrigado a voltar ao trabalho no Planalto

Grande parte dos funcionários havia sido dispensado por seus diretores para trabalhar de casa

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Em meio à pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro determinou que servidores do Palácio do Planalto voltem a cumprir com o expediente presencial. Grande parte dos funcionários havia sido dispensado por seus diretores para trabalhar de casa.

O jornal O Globo informou nesta quinta-feira (2) que, segundo interlocutores do governo, a decisão do presidente resultou na demissão do “número dois” da Subchefia para Assuntos Jurídicos, Felipe Cascaes.

O assessor pediu demissão ao ministro da Secretaria Geral da Presidência, Jorge Oliveira, a quem era subordinado. Em nota, o ex-secretário diz não comentar os motivos que o levaram a pedir exoneração, alegando se tratar de questões de “cunho pessoal”. 

Com isso, todos os funcionários com menos 60 anos tiveram que retornar às atividades, o que compreende servidores dos três ministérios que ficam no Palácio do Planalto: Casa Civil, Secretaria Geral, Secretaria de Governo e Gabinete de Segurança Institucional.