28 de março de 2024
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Covid-19

Pai de cabeleireiro de 26 anos morto por covid-19 pede que as pessoas se cuidem

“As pessoas devem se cuidar, usar máscara e não ficar de bobeira. Meu filho era saudável. A gente amava ele.”

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O taxista Edivaldo Baldinelli pai do cabeleireiro Ruan Baldinelli, de 26 anos, morador mais novo que morreu com Covid-19 em Jundiaí, em São Paulo, alega que o hospital deu esperança de cura ao filho.

O paciente foi internado no Hospital São Vicente de Paulo no dia 8 de maio e teve a morte registrada no domingo (17). O rapaz foi a 30ª morte na cidade, conforme o G1.

“Pense em uma pessoa exemplar e fantástica. Nosso telefone ainda recebe mensagens de pessoas solidárias nos mandando palavras de conforto. Nem eu sabia que ele era tão querido”, conta.

Segundo o pai, Ruan redobrou as medidas de segurança assim que tomou conhecimento sobre a circulação do vírus. Ele colocou panos com produtos na estrada do estabelecimento, permitia apenas clientes com máscaras e que passassem álcool em gel nas mãos.

“Acho que não foi infectado no salão, porque as pessoas que trabalhavam com ele ninguém testou positivo.”

Os primeiros sintomas surgiram com uma tosse seca, sem levantar suspeitas. Em poucos dias, o jovem procurou atendimento em Jundiaí e logo foi entubado. Não havia doença pré-existente registrada.

“Algumas pessoas falaram que em 15 dias já estava recuperado, porque era jovem, mesmo que era um pouquinho obeso. Foi ficando pior e não teve chance, o pulmão ficou comprometido. Destruiu a nossa família. Ele morava sozinho, tinha a vida dele, com sucesso e alegre. Onde chegava dava risada”, lembra.

A família passou por exames, mas não foi detectada a presença do vírus.

“As pessoas devem se cuidar, usar máscara e não ficar de bobeira. Meu filho era saudável. A gente amava ele.”