24 de abril de 2024
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VIOLÊNCIA SEXUAL | NACIONAL

Vídeo: diarista pula da sacada de apartamento após ser estuprada por advogado

Acumulando crimes, advogado é apontado por homicídios, por corrupção ativa, por três crimes de violência sexual e seguia em liberdade

TERESINA (PI) - A polícia está em posse de imagens que fundamentam a versão de uma doméstica de 29 anos que disse ter pulado da sacada de um prédio na Capital do Piauí após ter sido estuprada pelo advogado Jefferson Moura Costa, preso em flagrante em 14 de julho.

Segundo as imagens, ela salta e cai e segue correndo do lado de fora. Antes de pular ela vai próximo da janela várias vezes.

Na versão da vítima, ela esperou um momento de distração do agressor. Apesar de a imagem não mostrar a queda, é possível ver que após ela pular, a vítima passa correndo pelo pátio em direção da saída do condomínio. A mulher contou que o homem ameaçou matá-la com um tiro de arma de fogo. Depois de estuprar, o sujeito passou a ler no sofá, momento em que ela conseguiu fugir. 

A POLÍCIA - Conforme registros policiais, às 13h de 14 de julho o porteiro do condomínio onde o caso aconteceu, acionou a polícia narrando os fatos. 

A mulher contou que foi chamada para fazer faxina no apartamento do homem e, quando estava limpando o imóvel, foi atacada por ele. Ela foi estuprada e disse que só conseguiu fugir porque saltou da sacada.

Ao cair, ela foi ajudada pelo porteiro e por vizinhos. A vítima foi levada para realizar exames e receber atendimento médico.

A diarista passou por testes no Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS) que confirmaram o crime.

Preso em flagrante, o suspeito afirmou que só vai se manifestar após o fim das investigações.

NOVA DENÚNCIA – Após a denúncia da diarista, uma terapeuta procurou a Delegacia da Mulher do centro de Teresina para denunciar o advogado. A violência contra a profissional ocorreu no local de trabalho dela (um consultório), foi registrado como importunação sexual.

De acordo com o registro, Jefferson conhecia a terapeuta e a contratou para um atendimento, quando praticou o assédio. 

A delegada Vilma Alves ressaltou que a mulher só tomou coragem para fazer a denúncia após ouvir o relato das outras vítimas, uma faxineira de 29 anos e uma vendedora de produtos naturais, que também formalizaram denúncias contra Jefferson Moura Castro. 

No áudio (abaixo), compartilhado pelo site Portal Repórter Ponto 50, uma das vítimas narra que o advogado a chamou para fazer uma faxina e se masturbou na sala enquanto ela estava no imóvel. Ouça:

MS Notícias · Mulher diz que advogado se masturbou ao chamar ela para faxina

Transcrição na íntegra - "Eu queria dar um depoimento sobre esse caso da moça que foi estuprada por esse advogado no apartamento na zona Leste. O mesmo caso aconteceu comigo, só que eu não cheguei a ser estuprada, graças a Deus. Estava eu e uma amiga minha, ele chegou perguntando se a gente conhecia alguém que fazia faxina ou então até poderia ser a gente. A gente se elegeu e ele ofereceu uma quantia de R$ 80 porque era só pra fazer uma faxina no apartamento. A gente foi. Chegando lá, a gente arrumou tudo direitinho e no final ele começou a falar várias coisas, saliência pra gente, agarrou a gente e aí, ficou masturbando na sala, colocou o órgão genital dele pra fora e ficou se masturbando. Só que graças a Deus a gente conseguiu sair dali, a gente correu, pediu um uber e não vimos mais esse cara nunca mais, graças a Deus", confessou.

TRANSFERÊNCIA – O suspeito foi transferido na última sexta-feira (16.jul) para a penitenciária Irmão Guido, em Teresina, permanece enquanto dura a prisão preventiva decretada pelo juiz da Central de Inquéritos de Teresina.

Anteriormente, ele estava custodiado em uma cela do 12º Distrito Policial, no bairro Ininga, zona leste, para onde foi levado após deixar a Central de Flagrantes na última quarta-feira, quando foi preso por suspeita de estuprar a diarista. 

A Polícia Civil aguarda a coleta de depoimentos e a formalização de mais denúncias para concluir o inquérito contra o advogado, de 45 anos.

A defesa de Jefferson solicitou à Justiça, ontem, segunda-feira (19.jul), que se faça a transferência do advogado da Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina, para uma sala de Estado Maior, ou, na falta de uma, que seja determinada a prisão domiciliar do homem, preso no dia 14 de julho pelo estupro de uma faxineira.

A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) informou que ainda não foi oficiada sobre a solicitação do magistrado.

OUTRO CRIME – Jefferson responde também pelo homicídio do cabo do Exército Arione de Moura Lima, ocorrido em abril de 2010, no município de Picos, Sul do Piauí.

O assassinato ocorreu na noite de 25 de abril de 2010. O advogado atirou no peito da vítima, que estava na calçada de casa, no bairro Paraibinha (Cohab). Jefferson chegou a ser preso após o crime, mas acabou sendo colocado em liberdade e, 11 anos depois, o caso ainda não foi julgado.

MATOU OUTROS -  Acusado, respondendo em liberdade, em novembro de 2014 o réu se envolveu em um acidente automobilístico na Bahia, que resultou na morte de duas pessoas. A Justiça então avaliou um pedido de prisão preventiva do Ministério Público. 

O órgão disse ainda que o advogado foi preso em flagrante em Teresina por corrupção ativa, desacato e porte ilegal de arma de fogo. O MP acreditava que caso continuasse em liberdade o acusado poderia comprometer a ordem pública. O pedido foi negado pelo juiz Nilcimar R. De A. Carvalho, da 5ª Vara da Comarca de Picos.

FONTE: *Com G1.  

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