Esteve ontem, em reunião na Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a equipe da Expedição Safra, composta pelo gestor do projeto, José Rocher, pelo engenheiro agrônomo, Luiz Tadeu Jordão e o consultor Jorge Gracioli.
Os integrantes da comissão vieram ao Estado em busca de dados referentes ao cultivo de soja e milho. Mato grosso do Sul já faz parte do roteiro dos expedicionários, conforme a assessoria de imprensa da Federação.
A expedição tem como objetivo fazer um diagnóstico de safras a partir do levantamento de informações realizado em cada local visitado. Este ano o grupo irá passar por mais de 100 cidades em 16 estados brasileiros além de países da América do Sul e os Estados Unidos.
“Ao final do trabalho, serão mais de 60 mil quilômetros percorridos do plantio à colheita. Com os dados em mãos é possível fazer projeções que antecipam tendências dessas cultivares”, explica o gestor, José Rocher.
De acordo com o técnico do departamento de produção do Sistema Famasul, Leonardo Carlotto, a troca de experiências com profissionais que percorrem realidades diferentes é válida. Hoje o Estado, segundo ele, é um dos principais produtores de grãos do país e por isso faz parte da rota da expedição, sendo de extrema importância conhecer os métodos utilizados em outras regiões dentro e fora do país acrescentando assim, tanto para quem produz como para quem trabalha com dados ligados a agricultura.
A Expedição Safras visitou ontem, além de Campo Grande, os municípios de Maracaju, em seguida Dourados e Naviraí. Os próximos Estados visitados serão Goiás e Minas Gerais.