Sete em cada dez usuários da Casa da Saúde mantêm o vínculo com o serviço há mais de uma década. Dos 37.863 pacientes ativos, mais de 26 mil acessam o programa de forma ininterrupta, segundo dados da Assistência Farmacêutica da SES.
O fornecimento contínuo garante tratamentos adequados para doenças crônicas que exigem uso regular de medicamentos especializados. Entre os casos atendidos estão asma grave, Parkinson, epilepsia de difícil controle, hipertensão pulmonar e artrite reumatoide.
Há pacientes que recebem seus medicamentos desde 2008 e 2009, evidenciando a importância do serviço ao longo de toda a vida. A Casa da Saúde é referência estadual no acesso gratuito a fármacos de alto custo.
Sete em cada dez usuários da Casa da Saúde mantêm o vínculo com o serviço há mais de uma década | Foto: DivulgaçãoO atendimento é realizado por meio do CEAF (Componente Especializado da Assistência Farmacêutica), que exige laudos, exames e protocolos clínicos rigorosos para a liberação. Esse controle garante a continuidade e o uso correto dos medicamentos no SUS.
A maioria dos usuários é formada por adultos e idosos que dependem da unidade para seguir o tratamento prescrito. Em muitos casos, o serviço é a principal ou única fonte de acesso a medicamentos que não estão disponíveis na rede básica ou têm custo elevado.
Atendimento humanizado fornece assistência farmacêutica a longo prazo| Foto: DivulgaçãoA retirada é feita mediante agendamento e apresentação de documentação atualizada. Também há a opção de entrega domiciliar pelo Programa Remédio em Casa, além de ações educativas voltadas ao uso racional e à melhoria da logística de distribuição.
Localizada na Rua Dom Aquino, 1789, no Centro de Campo Grande, a Casa da Saúde funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. No local, pacientes recebem suporte farmacêutico e orientações personalizadas para o uso correto dos tratamentos.
“Esse dado mostra o quanto o serviço é essencial para a manutenção da qualidade de vida de quem convive com doenças crônicas”, afirma Patrícia Veiga Carrilho Olszewski, coordenadora da Assistência Farmacêutica da SES.
Para ela, a regularidade no fornecimento dos medicamentos impacta diretamente o controle clínico e a autonomia dos pacientes. “O acesso contínuo significa menos complicações e mais estabilidade para quem depende desses tratamentos.”











