16 de abril de 2024
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AJUDA | PANDEMIA

Governo autoriza pagamento de auxílio emergencial para 22,2 mil pessoas

Os beneficiários receberão de uma só vez todas as parcelas a que têm direito

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Após reavaliações e contestações, 22.233 pessoas irão receber nesta quarta-feira (10) um total de R$ 20,95 milhões referentes a parcelas do Auxílio Emergencial, segundo novo calendário de pagamento publicado no Diário Oficial da União.

Os beneficiários receberão de uma só vez todas as parcelas a que têm direito. Segundo o Ministério da Cidadania, os recursos estarão disponíveis nesta quarta-feira tanto para transferências e pagamentos quanto para saques.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site da Caixa

São 4 os grupos que receberão o benefício:

  • 12 mil pessoas receberão as parcelas de 1 a 5: beneficiários que tiveram o pagamento reavaliado após reavaliações de cadastros e atualizações de dados governamentais;
  • 9,4 mil pessoas receberão as parcelas de 6 a 9: beneficiários que ainda não haviam recebido a extensão e passaram por reavaliação;
  • 371 pessoas receberão parcelas de 7 a 9: beneficiários que tiveram o pagamento da extensão do auxílio reavaliado;
  • 561 pessoas receberão parcelas de 6 a 9: beneficiários que fizeram o procedimento de contestação.

PROJETO 

O PL 5536/20, em análise na Câmara dos Deputados, prorroga até março de 2021 o auxílio emergencial pago em função da pandemia de Covid-19, no valor de R$ 600. O projeto altera a Lei 13.979/20 apenas no período, mantendo as mesmas condições para o recebimento do benefício.

O autor, deputado André Janones (Avante-MG), argumenta que o auxílio é a única medida eficaz para proteger a renda dos trabalhadores e a economia. "Estudos apontam que o efeito multiplicador do auxílio emergencial no PIB foi expressivo. Segundo o Dieese, cada R$ 1,00 gasto pelas famílias resultou no crescimento de R$ 1,78 no PIB."

Ainda segundo o deputado, estima-se que de R$ 186,6 bilhões transferidos para a população por meio do auxílio, pago a 67 milhões de brasileiros, cerca de R$ 100,74 bilhões retornaram aos cofres públicos por meio da arrecadação de impostos sobre o consumo.

Janones defende que nova prorrogação seja discutida, caso a situação econômica não evolua positivamente.

Fonte: Agência Câmara de Notícias