Pela segunda semana consecutiva o Banco Central baixou a estimativa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 4,38% para 4,37%, conforme indica o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11.jan.2021).
Segundo informações da Agência Brasil, esse documento, que tem periodicidade semanal, apresenta as projeções dos principais indicadores da economia. O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), de 4%. Contudo, se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.
Para 2021 a projeção também foi reajustada, de 3,32% para 3,34%, voltando ao que era previsto na última semana de dezembro. Agora, em relação ao índice esperado para 2022 e 2023, permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.
Um outro parâmetro adotado pelo mercado financeiro é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, a taxa prevista para 2021 foi recalculada de 3% para 3,25%. Quanto a 2022 e 2023, a expectativa é de que seja de 4,5% e 6%. No último dia 9 de dezembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC anunciou a decisão, tomada em unanimidade, de manter a Selic em 2% ao ano.
O mercado financeiro ainda atualizou de 4,36% para 4,37% o valor referente à retração da economia em 2020, mensurada a partir do PIB (Produto Interno Bruto). Quanto a este ano, a revisão foi de 3,40% para 3,41%. Para os anos de 2022 e 2023, manteve em 2,50%.
Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para 2021 foi mantida em R$ 5,00. O valor estimado para 2022 é de R$ 4,90.