Kayla Hayes, aos 19 anos teve a parte inferior do lábio arrancada ao ser mordida pelo ex-namorado Seth Aaron Fleury, de 23 anos, quando ela se recusou a reatar o namoro com ele. O caso aconteceu em 21 de outubro de 2017 em Simpsonville, no Estado da Carolina do Sul (EUA). Agora, 4 anos e 1 mês depois, ao completar 22 anos, em 21 de novembro, a jovem lançou um livro intitulado: “She Raises”, que em tradução livre para o português significa: “Ela levanta".
No livro, ela se apoia em um lema que a ajudou na sua recuperação: “Use suas cicatrizes como asas". A recuperação de Hayes envolveu cirurgias, reconstruções e mais de 300 pontos. (As IMAGENS são fortes, caso queira ver - clique AQUI).
Abaixo a imagem de como está Kayla hoje após longa recuperação:
A moça realizou o tratamento e agora conta o passo de sua luta contra a baixa autoestima e como ela venceu e hoje incentiva pessoas a identificarem um relacionamento abusivo.
Na época ela traduziu em uma postagem na sua rede social o terror vivido. “Eu senti que ele rasgou e já estava dormente, mas eu senti e então entrei em choque e modo de sobrevivência completo e comecei a gritar. Então olhei para baixo e meu lábio estava na minha perna - estava coberto de cascalho. Acabei de pegá-lo e estava pensando o que diabos é isso”, disse a jovem à época a imprensa local.
O livro de Kayla está disponível na Amazon. Lá ela também traz à tona o seu passado anterior a agressão. Na sinópse do livro ela adianta. "Quando criança, Kayla Hayes foi abusada sexualmente por seu avô. Ela experimentou feridas não curadas e ódio por si mesma. Isso a levou a um namorado abusivo que mordeu 85% de seu lábio", diz.
A ideia do livro surgiu no peeríodo de tratamento, quando Kayla fez parceria com a autora Alisa Divine para contar sua história e fornecer este manual de cura.
Na última década, Alisa Divine ajuda as mulheres a se sentirem fortalecidas. Ela fundou o The More Than Beautiful Project, um programa para mulheres. Alisa orienta como desenvolver confiança, uma auto-imagem positiva e investir em relacionamentos saudáveis.
O agressor de Kayla, em 2018, foi condenado a 12 anos de prisão, depois de se declarar culpado de agressão e espancamento de natureza alta e agravada.