Conheci o Guilherme Filho em 1992. Na época ele era assessor de imprensa do Deputado Razuk na Assembleia Legislativa, e eu do deputado Loester - ambos do PDT.
Impossível alguém não gostar do Guilherme, inteligente, bom papo, atencioso, humilde, de energia super positiva, enfim um ser humano fabuloso.
Das vezes que ocupou o comando da Comunicação do Governo de MS, não mudou uma vírgula, era e sempre foi o mesmo Guilhermão, como eu costumava chamá-lo.
Nunca deixou de atender-me naquela 'salona' bonita com a mesma atenção que dispensava a uma grande autoridade.
Não esqueço jamais do seu sábio conselho: "Não deixe de me visitar, pois vai que esqueço de você", advertia de forma sempre bem humorada ao se despedir acompanhando-me até a porta.
Nenhum outro nesses mais de 30 anos de imprensa foi tão atencioso e cumpridor de suas decisões como ele.
No ano passado, o encontrei com sua inseparável companheira na Feirona na barraca de doces, trocamos algumas palavras, e o Guilherme sempre positivo , sempre com um gostoso sorriso no rosto me colocava a par dos últimos acontecimentos da política.
Quando soube que estava internado por agravamento da Covid-19 há uns 20 dias, orei muito pelo seu restabelecimento, e hoje acordei com essa notícia triste de seu passatempo.
O Guilherme fará muita falta como o grande amigo e profissional que foi. Comunicativo sempre, com certeza está alegrando o céu!
Que Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, dê forças aos seus familiares e amigos (como é) neste momento de dor.
AUTOR: Advogado e jornalista Nilson Feitosa.