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Rinomodelação ou rinoplastia: quais as recomendações

Insatisfação com a aparência do nariz faz com que as pessoas busquem alternativas; conheça quais são elas e as diferenças que têm entre si

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No ano de 2018, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) realizou um censo que identificou um aumento na realização de cirurgias estéticas feitas em nosso país.

Entretanto, foi a partir de 2020, com a pandemia decorrente do coronavírus, que surgiu o conhecido “efeito Zoom”. 

Tendo em vista a maior necessidade das pessoas de permanecer em aplicativos de conversas de vídeo, tanto para trabalho e estudos quanto lazer, a percepção de traços indesejados aumentou.

Além disso, com o isolamento social não era necessário se ausentar das obrigações diárias para realizar procedimentos estéticos e cirúrgicos.

Como consequência, o crescimento de interessados em tratamentos para a aparência aumentou. 

O nariz, que assume posição central do rosto, foi um dos maiores alvos de queixas, gerando uma grande procura por cirurgias e procedimentos.

Além da clássica cirurgia plástica no nariz, existe uma técnica chamada de rinomodelação que traz excelentes resultados para aqueles que reclamam da aparência dessa parte do corpo.

Você sabe quais são as diferenças de cada um desses procedimentos e em quais casos são indicados? Para descobrir, continue a leitura a seguir e confira o que separamos.

RINOPLASTIA

A Rinoplastia no nariz trata-se de um procedimento cirúrgico e definitivo, que tem motivações tanto estéticas quanto funcionais. 

Para ser feita, existem duas principais técnicas, quais sejam, a aberta e a fechada.

A cirurgia aberta permite que o cirurgião plástico tenha uma visão melhor da área em que irá trabalhar, já que é feita uma incisão na cartilagem que existe entre as narinas, permitindo que os tecidos sejam erguidos.

Já na cirurgia fechada, as incisões são realizadas dentro do nariz, o que além de diminuir a visibilidade do médico cirurgião, que precisa de mais perícia para realizá-la, como vantagem, garante cicatrizes menos perceptíveis. 

Existem até mesmo situações em que é necessário utilizar enxertos de cartilagem da orelha ou do septo.

A escolha quanto a qual delas será feita cabe ao cirurgião plástico, que deve avaliar cada paciente isoladamente.

O procedimento dura aproximadamente três horas, é realizado em ambiente hospitalar e requer anestesia local com sedação intravenosa ou anestesia geral. A alta costuma ocorrer, no mais tardar, no dia seguinte.

Coloca-se um molde de gesso, que é mantido por uma semana e um tampão interno, que deve ser utilizado por 24 horas, ambos têm como finalidade acelerar o processo de cicatrização.

Geralmente os pacientes relatam dor e precisam utilizar analgésicos para aliviar este sintoma, além de manter alimentação pastosa e repouso total durante 15 dias.

Os resultados são vistos somente cerca de um ano depois, já que o inchaço demora a sair, mas, em compensação, duram uma vida toda.

Essa técnica é indicada para os seguintes casos:

  • Afinar pontas bulbosas, também conhecidas popularmente como “nariz de batata”;
  • Reduzir a giba, através da retirada de tecido ósseo e/ou cartilaginoso;
  • Alterar o tamanho do nariz e amenizar assimetrias consideradas grandes;
  • Corrigir desvios de septo consideráveis ou hipertrofias dos cornetos;
  • Tratar alguns defeitos congênitos, como é o caso da fenda labial;
  • Solucionar problemas que se relacionam com obstruções crônicas, como por exemplo, a rinossinusite crônica;
  • Remover pólipos nasais, ou seja, tumores benignos;
  • Reconstruir áreas que sofreram traumas; entre outras hipóteses.

RINOMODELAÇÃO

Por outro lado, a rinomodelação é um procedimento não cirúrgico, com resultados que não são definitivos e cujas motivações são somente estéticas.

Para ser realizada, a princípio utiliza-se uma anestesia tópica com uma pomada e posteriormente são aplicadas injeções de ácido hialurônico no nariz, através de uma agulha ou uma cânula. 

Pode ser realizada em consultório médico, sem necessidade de internação hospitalar e tem duração de cerca de somente trinta minutos, permitindo que o paciente retorne as suas atividades do dia a dia logo em seguida, exceto, é claro, as atividades físicas.

São feitos curativos com micropore, que precisam ser utilizados por apenas 48 horas. Não deixa nenhuma cicatriz, somente as marcas das agulhas, que somem com o tempo, juntamente com a vermelhidão, o inchaço e a sensibilidade.

Não exige qualquer repouso, tampouco dieta especial. Além de ser difícil haver reclamações sobre dor após a realização do procedimento.

Entretanto, é necessário destacar que os resultados não são definitivos, já que o ácido hialurônico com o tempo é absorvido pelo organismo. Assim, a duração pode variar de 12 a 24 meses.

Após esse período, para que os resultados continuem sendo percebidos, o procedimento precisa ser repetido.

Isso pode ser uma grande vantagem para pessoas que se sentem inseguras com a plástica no nariz e com os possíveis resultados. Assim, pode ser interessante realizar uma rinomodelação, a princípio, para averiguar se os resultados são agradáveis.

Essa técnica é indicada para os seguintes casos:

  • Corrigir a giba nasal;
  • Corrigir o perfil sinuoso;
  • Amenizar assimetrias e desníveis;
  • Solucionar a queda da ponta bulbosa.

Como já mencionado anteriormente, os problemas relacionados a função respiratória não podem ser corrigidos através da realização da rinomodelação.

Esse procedimento, na verdade, trata casos mais simples, em que é preciso realizar somente pequenas modificações estéticas no nariz.

A escolha sobre qual procedimento escolher é melhor tomada em conjunto com um cirurgião plástico capacitado, que analisará previamente os riscos e as expectativas de seu cliente.

Contudo, em uma primeira análise, qual você julga que seria melhor para você, a rinoplastia ou a rinomodelação?