25 de abril de 2024
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Senai e instituições de pesquisa discutem reformulação do Marco Regulatório de Inovação de MS

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Pela terceira vez representantes da Fiems, Senai, IFMS, UCDB, UEMS, UFMS, Fundect, Sucitec e Sebrae/MS se reuniram para discutir sobre a construção de uma proposta de reformulação do Marco Regulatório de Inovação de Mato Grosso do Sul. As instituições estão elaborando uma agenda positiva para sanar a falta de estudos nas áreas de pesquisa e inovação tecnológica. O encontro corre nesta segunda-feira (28), no Edifício Casa da Indústria.

Segundo -Gilberto Evídio Schaedler, diretor-técnico do Senai, a reformulação do Marco Regulatório de Inovação é muito reivindicada pelo setor industriale precisa ser discutida. “A medida que esse grupo de trabalho for evoluindo e trazendo para a discussão os temas que ainda são impasse ou dificultadores do desenvolvimento da pesquisa e inovação tecnológica para o setor industrial, acredito que o ganho vai ser muito grande para toda a sociedade e não apenas para as indústrias, pois promoverá o desenvolvimento sustentável”, pontuou, informando que o quarto encontro do grupo de trabalho está agendado para o próximo dia 16 de outubro.

Já o superintendente de Ciência e Tecnologia do Estado, Renato Roscoe, reforçou que o grupo de trabalho está começando a discutir o que realmente seriam os gargalos que precisam ser alterados no Marco Regulatório de Inovação. “O objetivo da discussão é amplia essa visão, colocando que o Marco Regulatório tem que estar a serviço de um ambiente de inovação mais favorável em que tenhamos um estímulo à sociedade como um todo para se tornar mais inovadora. Defendemos que tanto as empresas, quanto as universidades precisam ser mais inovadoras para que a pesquisa público-privada estejam mais próxima das empresas”, analisou.

Para o diretor da Agência de Inovação e Empreendedorismo da UCDB, Ruy de Araújo Caldas, a Fiems, o Senai e as instituições de pesquisas estão se organizando neste momento para que o Estado seja altamente inovador e sirva de referencial para as mudanças que o Brasil tem que fazer no sentido de o País também ser inovador e não comprador de tecnologia. “Isso vai acontecer com duas coisas concomitantes, primeiro, com o desenvolvimento da plataforma tecnológica, que já está em construção acoplada à elaboração de um marco regulatório propício para que as inovações necessárias sejam efetivadas para que o setor privado seja gerador de riquezas e mais empregos”, informou.

A chefe da Coordenadoria de Relacionamento Universidade/Empresa da UFMS, Camila Serra, destaca que, quando se fala de empreendedorismo em inovação, não se tem o entendimento claro da sua aplicação. “Por isso, faz-se necessária a formalização da base teórica do documento para orientar todos os atores, ou seja, é importante ampliar a visão e elaborar um projeto moderno para realmente colocar em prática a inovação”, finalizou.

 

Fonte: ASSECOM/FIEMS