26 de julho de 2024
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Sanesul quer viabilizar investimento de R$ 4 milhões para ampliar produção em Sidrolândia

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Empresas devem ser atraídas pela Sanesul (Empresa de Saneamento do Estado de Mato Grosso do Sul), para o investimento de R$ 4 milhões para a construção de um superpoço, com capacidade de produzir 200 mil litros de água por hora e um novo reservatório com capacidade para um milhão de litros, no município de Sidrolândia – distante 70 quilômetros. De acordo com o site Região News, caso o projeto saia do papel, a atual produção será ampliada em 66%, a atual produção é de 300 mil litros de água por hora. O município enfrenta problemas de abastecimento, porque porque o sistema funciona no limite e basta um das bombas dos 14 poços existentes apresentar defeito, para regiões da cidade ficarem sem água. A situação fica ainda fragilizada por causa das perdas. As dificuldades foram acentuadas quando a produção do superpoço, que respondia por 60% do suprimento, caiu de 185 mil para 102 mil litros de água por hora.  Está na Câmara de Vereadores de Sidrolândia, o projeto do executivo municipal que autoriza a Sanesul oferecer subconcessão por 15 anos a empresas privadas dispostas a fazer este investimento, tendo como contrapartida a garantia de compra desta água, bruta ou já tratada. Esta modalidade de contratar a produção de água para o abastecimento da cidade é denominada  pela sigla em inglês B.O.T (Build, Operate and Transfer), ou seja numa tradução literal, significa, Construir, Operar e Transferir e  será usada para ampliar a produção de água nos municípios de  Aparecida do Taboado – distante 467 quilômetros de Campo Grande e Paranaíba – distante 413 quilômetros da Capital. A vantagem do regime B.O.T, é a diluição do investimento ao longo dos 15 anos de vigência da subconcessão, além do risco ser integralmente da empresa que se interessar pelo negócio. Ele explica que o edital vai especificar o volume de água que pretendemos adquirir, num valor abaixo do preço da tarifa que é a cobra do usuário. Caso o poço não atinja a vazão de 200 mil litros por hora, o prejuízo é da empresa. Toda a manutenção, como a troca de bombas, por exemplo, também é responsabilidade do investido. No sistema atual, em que a própria estatal contrata a perfuração do poço, além do desembolso ser imediato, tão logo o serviço fique pronto, caso a vazão seja abaixo do previsto, quem arca com o prejuízo é a Sanesul. Isto aconteceu recentemente, no caso do poço perfurado no Bairro Sol Nascente. A Sanesul planeja investir R$ 2,4 milhões, recursos de um financiamento do PAC/Funasa, em melhorias na rede de água. Outros R$ 8,4 milhões estão sendo aplicados na implantação da estação de tratamento de esgoto e na rede domiciliar Tayná Biazus