O deputado federal Guilherme Mussi (PP-SP), está em Cannes (Cidade da França), acompanhando sua namorada, a atriz Marina Ruy Barbosa. Na sexta-feira, 16 de julho. Mesmo em viagem, o parlamentar votou “sim” para subir para R$ 5,7 bilhões o fundão eleitoral.
O fundo é destinado a candidatos e partidos políticos nas eleições do ano que vem e esse reajuste era um dos pontos mais polêmicos da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada enquanto Mussi e Marina curtiam os eventos do festival de cinema.
A Lei só depende da assinatura de Jair Bolsonaro (sem partido) que provavelmente irá sancionar e deixar para que o chefe orçamentário resolva o “fundão no final de 2021”, ao menos, será essa a desculpa. A LOA como passou e vai para a mesa de Bolsonaro abrirá um rombo de R$ 170,47 bilhões, que pode ficar para o próximo presidente ou para o próprio Jair resolver em 2022, caso se reeleja.
Disseram “sim” à LDO até mesmo os bolsonaristas mais engajados no discurso conservador. Carla Zambelli (PSL-SP), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e Osmar Terra (MDB-RS) votaram sim para a LDO, mas todos eles estão justificando que não concordam com o ‘Fundão’ de R$ 5,4 bilhões.
Quem discorda da LDO como está é Rodrigo Maia (Sem partido-RJ), Marcelo Freixo (PSB-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Alessandro Molon (PSB-RJ) e Alexandre Frota (PSDB/SP), parte deles da oposição.
Mussi (namorado da atriz) é um parlamentar polêmico. Em 2020 ganhou as manchetes após dar ‘festões’ em meio a pandemia. O voto dele de maneira remota já não destoa de como age normalmente, pois, ele é um dos mais ausentes em Brasília. Em 2019 ele foi um dos 11 parlamentares que mais faltaram às sessões.
Em 2017, ele estourou a quota de ausência em 38%. Pela Constituição um deputado que ultrapassasse os 33% corriam o risco de perder o mandato. O que não aconteceu com Mussi, na época genro de Silvio Santos.











