O Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, publicou, na quarta-feira (11.out.23), um artigo em que fez uma memória do crescimento do jovem Mato Grosso do Sul, que celebrou 46 anos na quarta-feira. Com título "Mato Grosso do Sul, 46 anos. Da água para o vinho", o artigo de Verruck tem início apontando que MS superou desafios para chegar a uma nova essência, simbolizada pela mudança da água para o vinho.
Na publicação, Verruck destaca as conquistas do estado na área de sustentabilidade, empreendedorismo, agricultura familiar, turismo, ciência, tecnologia e inovação, além do crescimento econômico e a qualidade de vida da população. “Em pouco mais de quatro décadas e meia, no caminho de seu cinquentenário, Mato Grosso do Sul passou por um processo de transformação que não se pode deixar sem o devido registro. De um Estado historicamente construído sobre uma base pecuária e agrícola, passamos para um Estado próspero, de oportunidades, competitivo, agroindustrializado, que produz proteína animal e vegetal e que fomenta cooperativismo. Hoje somos a terra da tecnologia no campo, das florestas plantadas, da celulose, do etanol da cana e do milho, da suinocultura e da avicultura, da biomassa, do biogás, do Ilumina Pantanal e das fontes de energia alternativa e renováveis, da logística reversa e da sanidade animal e vegetal. Também somos o coração da Rota Bioceânica, o eixo central de ferrovias e da hidrovia; o Estado dos recursos minerais, da qualificação profissional e da geração de emprego e renda; da liberdade econômica e da simplificação dos processos burocráticos; da ciência, tecnologia e inovação, das belezas naturais, da posição estratégica e do ambiente favorável de negócios”, enumera o secretário.
Na sequência, Verruck sustenta que MS é "um Estado Verde, que caminha para se tornar um território reconhecido internacionalmente como Carbono Neutro em 2030 e como um possível modelo de solução frente às mudanças climáticas". Sugere que o estado adota boas práticas de sustentabilidade com regramento ambiental em melhoria contínua. Sustenta que há ações inovadoras para uso e conservação do solo, água, proteção florestal, fauna e flora dos biomas Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.
Conforme Verruck, MS também é destaque por incentivar o empreendedorismo, a agricultura familiar, o turismo e a ciência, tecnologia e inovação, além de promover a inclusão digital e saneamento básico. Ele aponta que liderando o ranking da taxa de crescimento durante a pandemia, o estado tem alta qualidade de vida, renda média nacional e PIB per capita. "O valor nominal do PIB deve duplicar, com estimativa de crescimento médio de 8,8% ao ano, saltando de R$ 78,9 bilhões em 2014 para R$ 155 bilhões em 2022", prospecta.
Para Verruck, o estado também é uma potência agroalimentar, sendo o 3º maior produtor de carne bovina, o 5º maior produtor de soja, o 4º maior produtor de milho e cana de açúcar. "É o 2º maior produtor de celulose e líder nacional em Integração Lavoura Pecuária e Floresta. A abertura de empresas é rápida e as leis de incentivo fiscal oferecem segurança jurídica, tornando o estado o melhor ambiente de negócios para novos empreendimentos, tendo recebido R$ 45 bilhões em investimentos privados nos últimos 8 anos e com a perspectiva de R$ 76 bilhões em novos negócios e 33 mil empregos", considera.
Por fim, o secretário celebra o aniversário do estado, destacando o orgulho e amor pela terra e pela população. Ele completa expressando sua vontade de fazer mais e melhor pela população atual e pelas próximas gerações.
O tom unilateral do artigo, como se apenas uma legenda tivesse atuado para esse avanço geral do estado nas 4 décadas e meia, o ex-governador Zeca do PT, critica o apagamento de sua gestão na manifestação do secretário de Eduardo Riedel (PSDB). "Muito interessante a matéria do Jaime sobre o desenvolvimento do nosso Estado, mas peca quando estranhamente esquece do que aconteceu no MS. Em 1999, quando assumi o Governo destruído pelas elites que ele em nenhum momento questiona, este Estado não pagava salário em dia, devia repasse aos Poderes, não tinha Cassems, Fundersul, Festivais de cultura, sua receita desaparecia pelos ralos da corrupção, nem sonhava com o Polo de papel e celulose, muito menos eles acreditavam na saída para o Pacífico. Aqui era o Estado deles, do boi e da soja. Inclusão social era palavrão para essa gente. Isso tudo e muito mais foi feito nos meus 8 anos de governo. Pegar a coisa arrumada é mais fácil. Seria bom que o Jaime tivesse humildade de reconhecer o que foi feito antes, ou então vou acreditar que ele nunca viveu aqui", reclamou o deputado estadual e ex-governador Zeca do PT.
*Artigo publicado por Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semadesc.











