Centenas de professores lotaram a Assembleia Legislativa (ALEMS), nesta 3ª feira (27.jun.23), cobrando respeito à Constituição Federal e a Lei de Diretrizes Básicas da Educação. A medida ocorre após os educadores serem alvo do radical bolsonarista Rafael Tavares (PRTB), que mesmo cassado devido a seu partido cometer tramoias com a cota feminina, segue deputado.
O radical de extrema direita tem feito vídeos nas redes sociais distorcendo aulas de educadores para sustentar o cerceamento ao livre ensino em escolas públicas. O extremista, como de costume, se usa da ‘falsa moralidade’ para atacar os educadores e dispara mentiras com discurso odioso.
O presidente da Federação dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira afirmou que Tavares tem agido com intuito de "desvirtuar o papel do magistério" usando fake news da máquina do ódio bolsonarista.
"O professor está exercendo o seu trabalho conforme a Liberdade de Cátedra e a LDB permitem, e o parlamentar fica nas redes sociais os atacando moralmente", disse Teixeira. Ele citou que o deputado fez o mesmo com professores de Porto Murtinho e Aquidauana, antes de ser eleito ao cargo político.
Tavares há tempos vem trabalhando com a tese delirante dos extremistas de direita do chamado Projeto Escola sem Partido, renomeado pelos professores como Lei da Mordaça.
"Foi arquivado em todas as Casas de Lei e ele tentou requentar. Isso chega num limite que tem preocupado o professor em sala de aula, que acaba intimidado de atuar conforme as leis permitem, com liberdade de ensinar. Queremos 'dar um chega", comentou Teixeira.
O deputado Pedro Kemp (PT) disse saber que há professores com medo de "desenvolver certos conteúdos porque têm alunos sendo orientados para gravar e denunciar os professores".
"O professor de História tem que desenvolver o conteúdo e é interpretado como se estivesse fazendo política. Mas, a disciplina dele exige que fale de política, história, sociologia, da sociedade", exemplificou.
Em nota, o Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública – ACP, repudiou os ataques do deputado bolsonarista.
Fonte: *Com Campo Grande News.











