08 de maio de 2024
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Governo do estado quer priorizar obras inacabadas em Mato Grosso do Sul

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A alternância de governos em Mato Grosso do Sul deixou um histórico de obras inacabadas que se arrastam ao longo dos anos, tanto na Capital quanto no interior do estado. Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), hoje existem cerca de 190 obras que ficaram pelo meio do caminho, aguardando novos recursos.  

Na lista de prioridades de projetos que precisam ser concluídos está o Hospital do Trauma, que desde 2012 ficou com as obras paralisadas. O projeto da nova unidade da Santa Casa de Campo Grande, que teve início em 2010, não tem prazo para terminar por falta de recursos, mas, Reinaldo garantiu que a obra está dentro da proposta do governo de zerar as construções que ficaram sem definição no estado.

Pelo projeto, o novo prédio anexo da Santa Casa comportará 141 leitos, com 110 de internação, 18 de observação do tratamento intensivo, dez de Centro de Tratamento Intensivo, três de isolamento e cinco salas de cirurgia. Conforme estimativas do governo do estado, a unidade precisa de R$ 22,6 milhões para ficar pronta. Já foram investidos na obra R$ 9,5 milhões.

Só em 2016

Prevista para ser entregue em novembro de 2014, a obra do Aquário do Pantanal só ficará pronta em 2016, por falta de tempo hábil para ser concluída, segundo o governador. No final de junho, Azambuja anunciou a não renovação de contrato com a empresa Anambi Análise Ambiental, que cuidava dos peixes do Aquário do Pantanal durante a quarentena. A manutenção dos peixes será feita pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Conforme o governador foi tomada em função de contenção de gastos públicos, bem como o atraso na execução das obras. “Não gastaria mais de R$ 250 milhões numa obra como esta, não quero continuar com obras inacabadas de governos anteriores”, disse.

No próximo dia 27 de julho, Reinaldo entregará o novo campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), localizada na rodovia MS-080, ao lado do Centro de Pesquisas da Agraer, na saída para Rochedo, em Campo Grande. A unidade conta com laboratórios, equipamentos e imobiliários, e recebeu um investimento de R$ 41.730,011, 08, com a capacidade de atender até 1,8 mil alunos. “Esta obra apresentou um adicional de cerca de R$ 8 milhões em função de erro na concepção do projeto, por isso foi feito um rearranjo no projeto de engenharia. É uma obra muito importante para a sociedade sul-mato-grossense”, afirma.