De janeiro a julho de 2025, Mato Grosso do Sul exportou US$ 6,33 bilhões, crescimento de 3,8% no valor e 21,18% no volume frente ao mesmo período de 2024. Celulose, soja em grão e carne bovina fresca lideraram o desempenho positivo.
O saldo da balança comercial estadual alcançou US$ 4,83 bilhões, avanço de 7,93% no comparativo anual. Os dados constam na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior de agosto, elaborada pela Semadesc, por meio da Assessoria Especial de Economia e Estatística.
A celulose manteve a liderança na pauta, com salto de 53,3% em valor e 70,23% no volume exportado. A carne bovina fresca também registrou expansão expressiva, com aumento de 40% no faturamento e 23,5% na quantidade enviada.
O minério de ferro teve valorização de 29,1% no valor e alta de 90,4% no volume, passando de 2,7 para mais de 5,1 milhões de toneladas. A soja, segunda colocada na pauta, recuou 20,8% em valor e 12,4% no volume embarcado.
Já o ferro-gusa apresentou retração de 11,2% no valor exportado e queda de 10% na quantidade. Apesar disso, o Estado manteve diversidade na pauta e destinos consolidados no comércio internacional.
A China absorveu 47,68% das vendas externas de MS, seguida por Estados Unidos (5,88%), Itália (3,81%) e Argentina (3,62%). O Porto de Santos foi o principal canal de escoamento, com 40,28% da movimentação, seguido por Paranaguá (31,7%) e São Francisco do Sul (11,32%).
Entre os municípios, Três Lagoas respondeu por 16,46% das exportações, à frente de Ribas do Rio Pardo (9,79%), Dourados (7%), Campo Grande (6,68%) e Corumbá (6,27%).
Nos portos de Corumbá e Ladário, o valor exportado subiu de US$ 202,6 milhões para US$ 305 milhões, alta de 50,52%. O volume embarcado mais que dobrou, passando de 2,55 milhões para 5,31 milhões de toneladas.
Porto Murtinho também ampliou participação, com exportações que saltaram de US$ 50,8 milhões para US$ 133,5 milhões, crescimento de 162,55%. O volume foi de 131,9 mil para 370,1 mil toneladas nos sete primeiros meses do ano.











