A enquete realizada pelo MS notícia questionou qual dos itens, entre alimentação, transporte, educação, moradia e saúde ficou mais caro em 2016. Para 59% dos sul-mato-grossenses, os alimentos já são os que mais pesam no bolso, seguido pelo transporte, com 16% dos votos, educação e moradia, empatados com 9%, e saúde em último com 6% dos votos.
A inflação geral de 2015 em Campo Grande foi de 9,96%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, a taxa foi de 0,91%. O preço da cesta básica subiu 22,78% em relação a 2014, passando de R$ 308,32 para R$ 378,55, uma diferença de R$ 70,23, segundo dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com economistas, em 2016 a crise já é um fato confirmado. A inflação continuará em alta, mas em ritmo menor do que foi em 2015. A alta do dólar, prevista para 2016 exercerá uma forte pressão inflacionária, principalmente sobre os preços dos alimentos, alguns deles tão básicos como farinha de trigo e outros que impactam de forma mais arrasadora sobre as famílias de baixa renda.