28 de março de 2024
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DIA DOS NAMORADOS

COVID-19: pesquisa aponta os hábitos de consumo durante a pandemia

São inúmeras as diferenças e é necessário entender como elas atingem os empreendedores brasileiros e também o comércio

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A pandemia causada pelo novo coronavírus pegou o mundo todo de surpresa. Dessa forma, a população mundial se viu forçada a modificar os hábitos de consumo e de trabalho para se adaptar à nova realidade. Para evitar ao máximo o contágio e a disseminação da doença, as pessoas estão permanecendo em casa e todo o comércio não essencial foi fechado durante a quarentena.

Diante da falta de opções de atividades ao ar livre, novas formas de lazer, atividades físicas, consumo e até mesmo trabalho tiveram que ser pensadas. Por isso, plataformas como Prime Reading, Zoom e Netflix estão se tornando cada vez mais populares e com uma demanda cada vez maior por novos produtos. Além das opções já populares e também amadas de TVs, como Sky Pré Pago, entre outras.  

A normalidade com a qual estávamos acostumados não é mais a realidade e novas formas de consumo estão sendo moldadas. A pandemia causada pelo novo coronavírus já gera crise em diversos setores da economia espalhados pelo mundo. O cenário de transformações é uma consequência direta das mudanças radicais de hábitos que a maior parte da população foi obrigada a adotar. 

São inúmeras as diferenças e é necessário entender como elas atingem os empreendedores brasileiros e também o comércio, para que assim, adaptações possam ser feitas e o negócios se mantenham estáveis.  

COMO A PANDEMIA AFETA OS HÁBITOS DE CONSUMO

Não é exagero dizer que a maioria esmagadora da população mundial foi pega de surpresa com o surgimento do novo coronavírus. 

Por conta do cenário completamente inesperado que vivemos atualmente, é de se imaginar que os hábitos básicos e rotineiros tenham mudado drasticamente. 

A forma como trabalhamos, nos relacionamos e consumimos mudou muito de alguns meses para cá. E o que mais tem sofrido mudanças é a maneira como consumimos. Desde itens básicos, como comida e higiene, até filmes, livros e bens duráveis. 

Antigamente, não era necessário pensar ou se programar tanto para passar no mercado durante a volta do trabalho, por exemplo. Hoje em dia nos vemos obrigados a seguir um protocolo de higiene para minimizar os riscos de contágio, e mesmo assim, ninguém está seguro. 

Por conta do medo, das muitas dúvidas e do novo protocolo a ser seguido para ir ao mercado, grande parte da população brasileira tem preferido fazer compras de alimentos pela internet. 

Dessa maneira, o segmento do E-commerce vêm ganhando força nos meses de quarentena e pode se consolidar como um novo hábito futuramente, gerando novas possibilidades de negócios. 

Essa expectativa pode ser confirmada diante das boas experiências que os consumidores estão tendo com essa mudança. Pessoas que não eram tão acostumadas a fazerem compras pela internet estão se adaptando e pretendem manter o hábito após o fim da quarentena. 

Essa transição já pode ser vista na comemoração do dia dos namorados desse ano. De acordo com uma pesquisa realizada recentemente pela Azulis, em 2019 40% das pessoas afirmou ter adquirido o presente online. Enquanto em 2020, 82% dos entrevistados disseram ter comprado algo pela internet  para presentear o seu par. 

OS RUMOS DO COMÉRCIO DIGITAL

O aumento da comunicação e do consumo através dos meios digitais não é algo estático, como algumas pessoas podem pensar. Desde o começo do período da quarentena o perfil dos consumidores brasileiros já se modificou e essa transformação ainda está em andamento. 

Durante o início dos casos no Brasil, as pessoas correram em busca de itens essenciais e outros produtos ficaram praticamente esquecidos. 

Agora, após uma relativa normalização da situação, os consumidores estão em busca de itens que ajudem a modificar a rotina, como produtos para fazer exercícios, artigos de pintura e jogos, por exemplo. 

DADOS DO CONSUMO BRASILEIRO DURANTE A PANDEMIA 

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostrou que 61% dos consumidores que realizaram compras online nos últimos meses, elevaram o volume de compras por causa do isolamento social. Segundo os dados, em 46% dos casos a quantidade de produtos mais que dobrou. 

Como não podia deixar de ser, alimentos e bebidas estão no topo dos itens mais requisitados e comprados durante a pandemia. 

Por conta da alta procura, se tornou essencial para os negócios que realizassem uma adaptação para o meio digital o mais rápido possível. Com os consumidores clientes do alto risco de contaminação, não adaptar o empreendimento para o E-commerce significa uma queda nas vendas. 

De maneira geral, o comportamento dos consumidores brasileiros vem se inclinando cada vez mais para o digital. Não só para compras, como também para comunicação, trabalho e transações financeiras. 

A mudança já pode ser percebida em diversas áreas e deve se consolidar mesmo após o fim da pandemia, assim, o empreendedor deve se adaptar a essas mudanças para sair mais forte da crise.