O empresário Juliano Zambiasi, Presidente do Grupo Rondai em Sonora, local da matriz da empresa, respondeu as mensagens feitas pela reportagem do MS Notícias de o porque a empresa estaria atrasando os pagamentos de seus funcionários que trabalhando como vigilantes na Caixa Econômica Federal. Para o empresário ele é vítima perseguição e não procede a informação de que a empresa dele estaria impedida de fechar contratos ou licitações com estatais. “(sic) É uma mentira que estamos impedidos de licitar por dois anos e só para dar um gostinho para quem querem me derrubar só peguei mais um contratinho do governo”, disse o empresário.
Zambiasi justificou o atraso com os funcionários, dizendo que a empresa vive situação em acordo com a realidade do país. “A situação da minha empresa hoje corresponde com a realidade que estamos vivendo no país. Gostaria de ressaltar que jamais deixar de honrar meus compromissos. Hoje a questão que vivemos para com a Rondai é uma perseguição imensa e querem nos destruir de qualquer forma”, disse o empresário.
Ainda segundo o empresário, a reportagem publicada no MS Notícias, em que traz a afirmação do presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Segurança e Vigilância (Seesvig/MS), Celso Adriano da Rocha, que em entrevista disse: "A empresa alega não ter recursos financeiros. Porque a Rondai está em processo de fechamento, porque eles não podem participar de processo licitatório durante 2 anos, e com isso eles estão perdendo todos os contratos", não possui veracidade. “Minhas empresas não estão falindo”, rebateu Zambiasi.
Conforme o empresário o repórter do MS Notícias teria sido induzido por alguém a produzir o conteúdo denunciando a situação dos vigilantes da Caixa. “Jamais fecharei a minha empresa e ainda mais (não) darei o calote em alguém, pois isso foge do meu caráter, mas quem o induziu a essa matéria provavelmente vive atrás de migalhas, pois não tem competência suficiente para abrir uma empresa”, opinou Zambiasi.
Por outro lado, o empresário confirmou estar em atraso com salários dos seus funcionários. “Como disse anteriormente, a situação hoje está difícil no país, mas sairemos vitoriosos. Fora o pagamento que realmente está em atraso de alguns clientes, mas ressaltando que existe alguns que não me pagaram também e por isso não venho cumprindo o pagamento de alguns trabalhadores no 5 dia útil o restante que te dizem em relação a outras situações somos amparados por LEI”, afirmou o empresário.
Apesar de o empresário alegar que não está falindo e ainda ostentar novo contrato com o governo de MS. Trabalhadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, explicam que lá a situação é a mesma. “Na UFMS também é Rondai que faz a segurança e também está na mesma situação; ninguém recebeu salário, ticket, férias, está tudo atrasado e dizem que não tem nem previsão. Já tem vigilantes desesperados pois não tem de onde tirar o sustento”, explicou um dos trabalhadores.
Os trabalhadores da UFMS corroboram com a denúncia dos vigilantes da Caixa e dizem que caso descubram que estão levando a situação à imprensa, são perseguidos pela Rondai.