26 de julho de 2024
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Costa cita Palocci, Lobão, Gleisi e mais 25 nomes

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Delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, relaciona 28 políticos que, supostamente, teriam sido beneficiados pelo esquema de desvio de recursos da estatal; na lista, estão figurões da política, como o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, sua sucessora Gleisi Hoffmann, o ainda ministro Edison Lobão e vários outros personagens de peso como os ex-governadores do Rio e do Maranhão, Sergio Cabral e Roseana Sarney, além do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, que ontem se despediu do parlamento e está (ou estava) cotado para o Ministério da Previdência Social

A lista de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, cita 28 políticos que, supostamente, teriam sido beneficiados pelo esquema de desvios na estatal.

Ela foi obtida pelos jornalistas Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Julia Affonso e Fabio Fabrini e está publicada na edição desta sexta-feira do jornal Estado de S. Paulo.

Nela constam nomes de peso na política nacional. A começar por dois ex-ministros da Casa Civil: Antonio Palocci e Gleisi Hoffmann, hoje senadora. Do PT, ainda aparecem os nomes dos senadores Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Delcídio Amaral (PT-MS), do governador acreano Tião Viana e dos deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Vander Loubet (PT-MS).

No PMDB, a lista inclui os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como do ministro Edison Lobão, dos ex-governadores Sergio Cabral e Roseana Sarney, assim como dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Romero Jucá (PMDB-RR), além do deputado Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ).

Outro nome de peso é do ex-presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, morto num acidente aéreo neste ano.

Do PP, constam os nomes de diversos deputados e o mais reluzente é o do senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional da sigla.

O procurador-geral da República pretende encaminhar ao Supremo Tribunal Federal as denúncias contra políticos em fevereiro deste ano. Os que não têm mandato eletivo serão julgados em primeira instância.

 Brasil 247