17 de abril de 2024
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Ministra diz que não vai travar “guerras” no no Ministério da Agricultura

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Após assumir hoje o Ministério da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO) disse que não pretende travar nenhuma "guerra" e nem aceitar qualquer "provocação" que prejudique seu trabalho à frente da pasta.

De acordo com o site Uol, em meio às críticas de setores produtivos e rurais contrários à sua escolha para o ministério, a peemedebista disse que sua postura será de "diálogo" com todas as áreas vinculadas à agricultura.

"O Ministério da Agricultura será o ministério do diálogo. Estamos prontos para trabalhar e ir para o bom combate. Nenhuma luta, nenhuma guerra que venha a trazer conflitos que possam puxar o país para trás terá minha participação. Não aceitarei nenhum tipo de provocação", afirmou.

Kátia Abreu assumiu formalmente o cargo em cerimônia no estacionamento do ministério, nesta segunda, com a presença de 17 ministros. Durante o ato, adotou o discurso de conciliação com todos os setores agrícolas e ambientais, com direito a afagos ao setor ambiental e aos pequenos produtores rurais.

Representante do agronegócio no Congresso, a ex-senadora enfrenta resistências de movimentos sociais como o MST (Movimento dos Sem-Terra), pequenos produtores rurais, além de empresas como o frigorífico JBS –cujo um dos donos, Joesley Batista, teve atritos com a ministra no passado.

Kátia Abreu disse que foi "convocada" pela presidente Dilma Rousseff  (PT)para "servir o país" e vai travar lutas que possam "levar o Brasil adiante".

 Dany Nascimento