27 de abril de 2024
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TENSÃO MILITAR MUNDIAL

Mísseis chineses caem no Japão

China tem 2 mil mísseis e pode atacar base dos EUA no Japão

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O governo do Japão afirmou que 5 mísseis balísticos caíram nesta quinta-feira (4.ago.22) na zona econômica exclusiva japonesa, a cerca de 370 km da costa.

Os chineses possuem cerca de 2 mil mísseis de médio alcance que cobre todo o Japão. No caso de uma guerra contra Taiwan, a China programa um ataque preventivo de mísseis às bases militares dos EUA no Japão.

A informação foi divulgada pela agência Kyodo e confirmada pelo governo japonês.

Nesta manhã, Pequim fez o maior teste com munição real já realizado próximo a Taiwan, em resposta à visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha. Por considerar Taiwan parte de seu território, a China entende que a viagem de Pelosi foi uma  provocação.

De acordo com a agência, esta é a 1ª vez que mísseis da China atingem o mar do Japão, segundo o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi. Ele afirmou que o governo enviou um protesto formal à China. Até o momento, Pequim não se manifestou sobre a acusação.

A China também está desenvolvendo armas de última geração, mísseis hipersônicos. Mísseis hipersônicos, que podem voar a velocidades de Mach 5 ou mais (cinco vezes a velocidade do som) e podem seguir trajetórias complexas, podem escapar até mesmo dos sistemas de defesa antimísseis (MD) dos EUA.

O Exército de Libertação do Povo Chinês, que passou por uma evolução tão surpreendente, consiste em um exército, marinha, força aérea, força de foguetes, etc., e está sob a liderança do Partido Comunista Chinês. Em outras palavras, pode-se dizer que é na verdade um “exército do partido” e não um “exército nacional”.

O aumento do orçamento de defesa na China é motivo de preocupação em todo o mundo. O orçamento nacional de defesa em 2022 é de cerca de 1,45 trilhão de yuans (cerca de 26,3 trilhões de ienes), um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior. Isso é mais de quatro vezes o tamanho do orçamento de defesa do Japão.

Com os olhos do mundo na Rússia após a invasão da Ucrânia, a China está prendendo a respiração e esperando para ver como outros países estão se saindo, construindo ainda mais poder. A iniciativa de Vladmir Putin pode deflagrar a guerra que levará o mundo ao fim antes da castástrofe climática que se avizinha.