26 de julho de 2024
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TRAGÉDIA | NACIONAL

PM executa a esposa grávida, invade batalhão e mata colegas

Identificado como "Guilherme"

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O Policial Militar "Guilherme",  do 19º Batalhão do Cabo de Santo Agostinho, Recife (PE), executou a esposa grávida, Cláudia Greyce da Silva, com oito tiros, dirigiu até o batalhão, no bairro do Pina e alvejou colegas corporação, na manhã desta 3ª.feira (20.de.22). Colegas da corporação morreram e três ficaram feridos. 

Uma das vítimas dos disparos foi identificado como Souza e havia sido promovido na segunda-feira (19.dez.22) ao cargo de segundo-tenente. 

A policia investiga se o atirador morreu na troca de tiros com colegas ou se cometeu suicídio.  

Segundo a Secretária de Defesa Social (SDS), por volta das 11h10, as forças de segurança foram acionadas para uma  ocorrência que relatava que um policial militar, lotado no 19º BPM efetuou 7 disparos de arma de fogo em contra sua esposa, grávida de 2 meses.

A mulher foi socorrida e levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabo do Santo Agostinho, no Grande Recife, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Uma major e um cabo foram socorridos para um hospital particular na área central do Recife.

Um sargento foi socorrido com um tiro de raspão na cabeça, foi encaminhado para o Hospital da Restauração no Recife e já recebeu alta.

O site pernabucano TV Jornal, afirmou que duas pessoas morreram dentro do Batalhão.

O G1 afirmou, porém, que apenas o tenente Souza morreu no local. Entre os feridos está a major Aline Lopes Luna, que precisou de doação de sangue e contou com a ajuda de colegas da corporação. Há informações de que a situação da major Aline é a mais delicada.

Os outros feridos seriam o cabo Rebelo e o sargento Uchôa. Eles estão "estáveis", segundo informações repassadas ao g1.

POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO

Veja nota enviada pela Polícia Militar de Pernambuco na íntegra:

"As forças de segurança estão atuando de forma integrada, neste momento, para dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia envolvendo policiais do 19º batalhão e a mulher de um policial. No contexto atual, não é possível repassar outras informações e é prematuro, além de irresponsável, fazer conjecturas.

Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos. As polícias Militar, Civil, Científica e o Corpo de Bombeiros, além de outros órgãos, estão dedicados ao trabalho".