26 de abril de 2024
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Presidente francês apresenta estratégias para retalhar Estado Islâmico "Sangue frio"

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O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou no último sábado (14), em comunicado, os atentados terroristas de sexta-feira (13) à noite em Paris, que causaram pelo menos 127 mortos e 180 feridos. "Oito irmãos, com coletes explosivos e espingardas de assalto, visaram os locais escolhidos cuidadosamente no coração de Paris. Que a França e aqueles que seguem seu caminho saibam que serão alvos do Estado Islâmico", acrescentou a organização extremista sunita, disse o comunicado do grupo.

Segundo o comunicado, os ataques de Paris foram uma resposta aos "bombardeamentos dos muçulmanos na terra do califado", termo que o grupo utiliza para designar as regiões do Iraque e da Síria controladas pelo grupo.

Coalizão Internacional

A França participa na coligação internacional que realiza ataques aéreos contra os jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. O presidente francês, François Hollande, já tinha atribuído os ataques ao grupo terrorista, que qualificou como um "ato de guerra" cometido por "um exército terrorista" contra a França.

François Hollande pediu aos franceses "unidade e sangue-frio. "O que aconteceu ontem é um ato de guerra, que foi cometido pelo Estado Islâmico, organizado a partir do exterior e com cúmplices interiores que o inquérito deverá estabelecer", afirmou Hollande. O presidente da França acrescentou que falará segunda-feira (16) no Parlamento francês, para informar sobre as medidas que adotará.

Terrorismo

Os ataques terroristas ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.