28 de março de 2024
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Exército Brasileiro reforça combate ao Mosquito da Dengue

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O Exército Brasileiro irá participar do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, chikungunya e Zica vírus.  A reunião para acertar os detalhes da parceria entre o Exército e a Prefeitura de Campo Grande  foi realizada na manhã desta quinta-feira (03), na sede do Comando Militar do Oeste (CMO). O encontro contou com a presença do secretário municipal de Saúde e o Exército Brasileiro foi representado pelo subchefe de projetos e cooperação, coronel Queiroz e pelo subchefe do Comando do Centro de Operações, coronel Valle.

O secretário municipal de Saúde Pública, Ivandro Fonseca destaca a parceria e a atenção do EB com relação ao combate a dengue. “Sem dúvida nenhuma, é muito importante a participação do Exército no combate à dengue. Eles vão se unir às nossas equipes para fazer as vistorias nas residências, onde está concentrado o maior número de focos do mosquito. Vamos trabalhar de forma preventiva e corretiva. A prevenção consiste na eliminação dos focos do mosquito, depois a pulverização do fumacê. E o mais importante: que a população mantenha as casas limpas e com a eliminação dos focos diariamente”, frisou Ivandro. 

Ivandro Também solicitou a cessão de duas barracas de apoio para atendimento de pacientes na Unidade de Pronto Atendimento da Vila Almeida e do Bairro Universitário com capacidade para atender 20 pessoas cada uma, solicitação esta que será atendida pelo Exército.

De acordo com a  diretora de Vigilância em Saúde da Sesau, em Campo Grande foram detectados 22 casos de pacientes com suspeita de terem contráido o Zika virus, sendo que cinquenta por cento desses casos estão no Distrito de Anhandui, distante de Campo Grande mais de 60 quilômetros.

Cerca de 200 a 300 homens serão destacados na força tarefa para combater a dengue. O exército irá atuar com apoio do transporte, educação e no recolhimento de pneus.


De acordo com levantamentos da Secretaria Municipal de Saúde, durante este ano foram notificados na Capital 7.206 casos suspeitos de dengue, sendo 881 no mês de novembro e três mortes. São considerados casos de suspeitas de dengue quando o paciente apresenta quadro clinico com dor de cabeça, febre e pele avermelhada. Com esses sintomas, o médico encaminha o paciente para exames.