29 de março de 2024
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Famílias da Portelinha são transferidas para residenciais, na Capital

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Hoje pela manhã, os ex-moradores da comunidade Portelinha começaram a ser transferidas para os residenciais inaugurados, Ary Abussafi (205 casas) e Gregório Corrêa (108 casas) localizados no bairro Coronel Antonino. Moradores das favelas Montevidéu, Marquês de Herval e Morada Verde também serão reassentados nas novas casas. Quatro caminhões foram disponibilizados pela Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande), para auxiliar no transporte dos pertences das famílias, sem custos. A retirada das 133 famílias da favela Portelinha deve se estender ao longo do dia. As casas dos conjuntos são geminadas e possuem 42 metros quadrados, forradas, piso cerâmico, azulejo na cozinha, banheiro, dois quartos, aquecedor solar e sistema de captação de água da chuva. “Agora, nós poderemos esperar a chuva tranquilamente, até utilizar a água dela. Aqui vivíamos com medo constante, era só o tempo fechar que começava a inquietação, já que diversas vezes perdemos tudo que tínhamos, não dava nem vontade de comprar de novo”, conta o pedreiro Hevanderson Barros dos Santos, que vive há oito anos na favela com a esposa e oito filhos. “Agora, poderemos comprar móveis para nossa casa nova”, acrescenta o pedreiro com um ar de esperança ao terminar de esvaziar o barraco onde morava. De acordo com a diretora-presidente da Emha, Marta Lúcia Martinez, o sucesso do reassentamento das famílias só foi possível graças a participação de colaboradores e do apoio do setor público e privado. Foram investidos cerca de R$ 27,4 milhões, sendo 18,7 milhões do Governo Federal, com contrapartida de R$ 7,9 milhões da prefeitura e R$ 749 mil do Governo do Estado. Não haverá cobrança de prestação das famílias reassentadas. Tayná Biazus