26 de abril de 2024
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Oposição sofre derrota, e IPTU na Capital será reajustado em 12,58%

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A Câmara de Vereadores aprovou o reajuste de 12,58% do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). A prefeitura apresentou uma proposta de 18 a 22%. A oposição tentou fechar o reajuste com o mesmo índice do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), mas não conseguiu.

Com exceção dos vereadores Edson Shimabukuro (PTB), Airton Saraiva (DEM) e Grazielle Machado (PR) que faltaram à sessão, e Chiquinho Telles (PSD) que se retirou do plenário na hora da votação, o restante da base votou pelo percentual aprovado. Chiquinho tentava aprovar reajuste entre 8 e 9%.

Votaram a favor do reajuste de mais de 12%: o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar (PMDB); Carla Stephanini (PMDB); Paulo Siufi (PMDB); Magali Picarelli (PMDB); Vanderlei Cabeludo (PMDB); Coringa (PSD); Delei Pinheiro (PSD); Carlão (PSB); Chocolate (PP); Gilmar da Cruz (PRB); Professor João Rocha (PSDB); Alceu Bueno (PSL); Eduardo Romero, Flávio César e Otávio Trad, todos do PTdoB; Elizeu Dionzio e Herculano Borges, ambos do SD.

Carlão tentou justificar que o prefeito precisa do recurso para fazer melhorias na cidade como concluir as diversas obras paralisadas. “O prefeito tem de ter condições de apresentar melhorias. Conseguimos um bom número porque a proposta inicial era de mais de 30%”, pontuou.

Os vereadores da oposição Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP), Paulo Pedra (PDT) e os petistas Zeca do PT, Ayrton Araújo e Thaís Helena votaram contra o projeto de aumento do IPTU.

Thaís Helena criticou a gestão de recursos de Olarte. “Temos uma má gestão de recurso e o prefeito não demite comissionado para cortar excessos da prefeitura”, afirmou. Pedra disse que o IPTU de Campo Grande é o terceiro maior do País. “É o presente de Natal para o contribuinte."

Heloísa Lazarini