26 de abril de 2024
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Professores entram em greve e vão à Câmara pedir ajuda contra "indiferença" do prefeito

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Dos quase seis mil professores que atuam na Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, 60% paralisaram as atividades hoje em protesto contra o não pagamento do reajuste de 8,46% referente à integralização do piso salarial, aprovada em lei em 2013.

Cerca de mil professores acabam de sair da sede da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) e seguem para Câmara de Vereadores da Capital onde pretendem pedir ajuda aos vereadores para convencer o prefeito Gilmar Olarte (PP) a efetuar o pagamento atrasado desde dia 01 de outubro. O presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, explica que a categoria está decepcionada com prefeito, que, na opinião dele, descumpriu seu papel de gestor público ao voltar atrás na proposta que havia feito ontem.

Ontem, Olarte havia se comprometido a pagar o valor total atrasado  de outubro e novembro até dia 30, mas no final do dia, conversou novamente com o sindicato e mudou discurso dizendo que não poderia assegurar o pagamento naquele dia. "Prefeito está descumprindo seu papel, ele fez um juramento e não o está respeitando, Olarte não cumpriu o que prometeu a nossa categoria", diz Geraldo.

Segundo Geraldo, a greve atinge todas as unidades da Reme e também os Ceinfs (Centro de Educação Infantil), que estão funcionando apenas com recreadores, por isso as atividades do centro devem ser mantidas durante o período de paralisação.

Heloísa Lazarini e Leide Laura Meneses