24 de abril de 2024
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Professores se vestem de preto e vão novamente a Câmara de Vereadores cobrar solução para o reajuste

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Professores estão desde o início da manhã na Câmara Municipal de Campo Grande, a maioria deles estão vestindo preto, para reivindicar que os vereadores cobrem do prefeito o aumento de 8,46%, ao qual tem direito desde outubro de 2014 e a prefeitura ainda não repassou o valor do aumento aos professores. Estão presentes aproximadamente 300 professores e eles querem o cumprimento da lei.

Os vereadores se colocaram do lado dos professores dizendo que a lei deve ser cumprida. A vereadora Carla Stephanini (PMDB), disse que essa lei foi muito difícil mas que os professores conquistaram esse direito que deve ser cumprido. “Essa lei foi fruto de muito diálogo em 2012 e todas as forças politicas que participaram desse processo se comprometeram em cumprir a lei. O PMDB reforça que é preciso cumprir a lei”, afirmou a vereadora.

O vereador Paulo Pedra (PDT), criticou a secretária de educação Ângela Brito por ter recebido denúncias de que a secretária estaria intimidando diretores a pressionar os professores a voltar a dar aula. Pediu que ela não fosse um instrumento do poder e deixe que os professores reivindiquem um direito que é deles.

A vereadora e vice-governadora eleita Rose Modesto (PSDB), disse que não concorda com nenhum tipo de perseguição e que se Ângela cometeu esse equívoco as denúncias devem ser feitas.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, disse que os professores não gostariam de entrar em greve, mas que não tiveram outra alternativa. Geraldo também sugeriu o pagamento do valor devido a categoria com o duodécimo, para que se cumpra a lei. Os professores querem voltar a dar aula, mas é impossível voltar sendo desvalorizado”, afirmou.

O professora Tânia Elisabete, de 47 anos, questionou o fato da prefeitura afirmar que não tem dinheiro se já foi anunciado que “haverá obras de revitalização na Cidade do Natal, a Praça Ary Coelho está fechada para fazer uma mega estrutura para o Natal e também a prefeitura vai iluminar toda a extensão da Avenida  Afonso Pena, como vai fazer se não tem dinheiro?”, questionou a professora.

Leide Laura Meneses e Tayná Biazus