Após o MPE (Ministério Público Estadual) ter instaurado inquérito, nesta quarta-feira (11), para investigar possíveis irregularidades em uma licitação de locação de equipamentos médicos para atender Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a prefeitura de Campo Grande suspendeu o contrato com a empresa HBR Medical.
Em abril deste ano, durante o governo de Olarte, a Prefeitura anunciou a locação de dez luvas digitais, para realização de eletrocardiogramas e seis aparelhos de ultrassom, ao custo de R$ 2,1 milhões. O valor do contrato foi questionado ao então diretor do Samu, Eduardo Cury, hoje vereador pelo PTdoB, pois para comprar os dez aparelhos a prefeitura gastaria R$ 700 mil.
O contrato, que teria vigência até março do ano que vem, passou a ser investigado pelo MPE, que abriu inquérito para apurar “possíveis irregularidades existentes em procedimento licitatório da Prefeitura Municipal de Campo Grande, relacionado à locação de equipamentos hospitalares portáteis para o Samu”.
Cury não explicou o motivo pelo qual Prefeitura de Campo Grande optou pela locação, apenas afirmou na época, que o recurso era oriundo de economias do Samu, que pouparam verbas federais destinadas ao órgão.