23 de abril de 2024
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Amarildo justifica que gastos da CPI da Saúde são controlados pela Assembleia Legislativa

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O deputado estadual Amarildo Cruz (PT) se defendeu das críticas de que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde teve gastos muito elevados. “A diretoria financeira da Assembleia Legislativa que fez os contratos e pagamentos. Inclusive deveria ter sido publicado em diário oficial hoje. Eu apenas faço a solicitação de infraestrutura. A Casa que responde”, declarou.

Pela manhã, o deputado Marquinhos Trad (PMDB) solicitou acesso às informações e relatórios referentes aos gastos feitos pela CPI. Segundo ele, é de se estranhar que a CPI da Saúde tenha gasto R$ 350 mil enquanto a CPI da Enersul, que percorreu um número maior de cidades e se estendeu por mais tempo, gastou apenas R$ 11.275.

De acordo com Amarildo, entre os gastos da CPI da Saúde estão diárias de hotel, alimentação, combustível, material de expediente, ligações telefônicas, além da contratação de dez a quinze funcionários para auxiliar o trabalho. Por outro lado, Marquinhos conta que só um funcionário externo foi contratado para investigar a empresa Enersul.

Apesar das críticas, Amarildo se diz tranquilo. “A investigação faz parte. É direito dele (Trad) solicitar essas informações, cobrar o legislativo. Tem que ter transparência. A população vai julgar”, finalizou.

CPI da Saúde – O relatório final da CPI foi entregue na última segunda-feira. As investigações detectaram diversas irregularidades em onze municípios. O principal ponto de discórdia foi o pedido de Amarildo pelo indiciamento do ex-prefeito Nelson Trad (PMDB), do diretor presidente da Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, dos ex-secretários de saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Leandro Mazina, e dos gestores do Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde). A solicitação não foi acatada pelos demais membros da comissão, mas as denúncias foram encaminhadas para 13 órgãos competentes.

Diana Christie