O vereador Carlão (PSB) confirmou sua adesão à base de sustentação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). No entanto, Carlão destaca que para mantê-o na base, o prefeito terá um prazo de 90 a 120 dias para cumprir uma lista específica de exigências e implantar aluns projeto do vereador. A lista de Carlão contempla os seguintes itens: Asfalto nos bairros Nova Lima  e Mata do Jacinto- região norte de Campo Grande; construção de Ceinfs (Centro de Educação Infantil) nos bairros Anache, Vida Nova - ambos na região norte - e Chácara das Monções  - região leste e por fim construção de uma capela funerária no bairro Indubrasil - região norte.Sobre a possível cedência de uma secretaria para o PSB, Carlão afirmou que o partido não está disposto a assumir nenhuma pasta municipal diante da falta de autonomia para trabalhar enfrentada por outros secretários. "O Bernal dá a cabeça, mas não dá o corpo. Assim não queremos", afirma Carlão. Ao contrário do que afirmu o líder do prefeito, vereador Alex do Pt, em entrevista exclusiva ao site MS Notícias publicada hoje, Carlão acredita que Bernal seja controlador e não permita que os secretários trabalhem com autonomia. "Basta ver o Jean Saliba (diretor da Agetran), ele já começou a reclamar. Me disse que há 15 dias tenta se reunir com o prefeito, mas não consegue." Carlão ressaltou que, se por outro lado Bernal entender que o PSB merece alguma pasta e resolver dar autonomia ao partido, o quadro se aletra e aí sim o partido poderia aceitar. "Eu vou manter meu compromisso com prefeito de ajudá-lo na governabilidade, é claro que agora cabe a ele ver o PSB merece", diz Carlão.   Em relação aos recentes vetos do executivo a 72 projetos dos vereadores, assusto que gerou polêmica e divergiu opinião até mesmo de membros da base de Bernal, o vereador Carlão foi claro: "Se o veto for prejudicar Campo Grande, votarei para derrubá-lo". Heloísa Lazarini e Diana Christie