28 de março de 2024
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Giroto presta depoimento no MPE e diz que prisão tem cunho político

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Em rápida entrevista à imprensa na tarde desta terça-feira (17), o ex-deputado federal e ex-secretário de obras, Edson Giroto, disse que a sua prisão, ocorrida na semana passada, em Campo Grande, foi por motivos políticos. Giroto está na sede do MPE (Ministério Público Estadual) prestando depoimento.

Sem muita delongas, o ex-deputado afirmou que sua defesa será pautada em "argumentos políticos”.  Segundo Giroto, em função das investigações correrem em segredo de justiça, não seria possível conceder mais informações sem a presença do seu advogado, Jail Azambuja.

Edson Giroto, o empresário João Amorim e outras seis pessoas foram presas na dia 10 por ordem da Justiça, após pedido do MPE. O órgão apura desvio de cerca de R$ 2.9 milhões de recursos públicos em contratos firmados entre governo estadual, quando Giroto era secretário, e Proteco Construções Ltda, de João Amorim. 

A prisão teve período de cinco dias. Na sexta-feira (13),  o juiz Carlos Alberto Garcete decretou nova prisão temporária. Mas, no sábado (14), Giroto  e demais investigados conseguiram ser liberados por meio de habeas corpus. O ex-deputado estadual, e um de seus assessores, Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, investigado na Operação Lama Asfáltica, também prestou depoimento no MPE. Beto Mariano não quis dar entrevista. 

Além de Giroto, também prestaram depoimento, o engenheiro João Afif, que foi diretor da Agesul, e engenheiro da Proteco Romulo Menossi, nenhum deles comentou teor do depoimentos alegando que investigações correm em segredo de justiça.