Divulgada nova rodada da pesquisa Exame/Ideia, ainda que Luiz Inácio Lula da Silva não tenha oficializado sua candidatura, os dados mostram que o ex-presidente pelo PT lidera a disputa para a eleição de 2022 e não corre risco de desidratação eleitoral.
Nessa pesquisa foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 9 a 11 de novembro, por telefone. O levantamento apresenta margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo a pesquisa Lula aprece com 35% dos votos das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, que marca 25%. Ciro Gomes (PDT) aparece na 3ª colocação, acumulando para si 7% do eleitorado brasileiro, na frente de Sérgio Moro, que anunciou sua candidatura pelo Podemos mas marca até o momento 5% das intenções de voto.
Logo atrás aparecem nomes como Luiz Henrique Mandetta (DEM), o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Cabo Daciolo (PMB), todos eles com 1% cada.
Enquanto brancos e nulos somaram 8%, e não souberam ou não responderam, 12%, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o cientista político Luiz Felipe d'Avila não pontuaram.
SEGUNDO TURNO
Já em 2º turno, segundo o portal Brasil 247, Lula vence Bolsonaro por mais de 10 pontos percentuais, com o petista marcando 48% das intenções de voto, contra 31% do atual presidente.
Contra Doria, Lula ganha por 50% a 22% e supera Eduardo Leite (48% a 22%). Indo direto com Sérgio Moro, Lula vence por 47% a 25% e, contra Ciro Gomes, o petista alcança 44% e o pedetista, 31%.
SEM DESIDRATAÇÃO
Diferente desse levantamento em que é apresentado ao eleitor uma lista dos possíveis candidatos, no chamado levantamento espontâneo da pesquisa, Lula mantém sua base eleitoral de 28%, Jair Bolsonaro já aparece abaixo dos 20% das intenções de voto. Ainda assim mantém certa distância dos nomes da terceira via, apontou o portal O Cafezinho.
Lula marca 25% das intenções de voto no levantamento espontâneo, contra 18% de Jair Bolsonaro. Ciro Gomes, João Doria e Sergio Moro, nessa situação, aparecem empatados dentro da margem de erro, com o ex-ministro (PDT) marcando 3% e os outros dois últimos com 1% cada.