O funcionário público Fernando Menezes, de 68 anos, disse que na 4ª.feira (4.jan.22) recebeu uma ligação do presidente Lula (PT), após a história da caneta dada por ele, em 1989, ao presidente, ganhar repercussão. "Sim. Ele ligou pra mim para conversar um pouco. Foi uma conversa entre petistas", disse Menezes.
Lula usou o presente para assinar o livro de posse, ao assumir pela 3ª vez o cargo de presidente do Brasil no domingo (1º.jan.23). Menezes confirmou: “Foi a caneta que eu dei pro Lula”.
O apoiador de longa data vive no estado do Piauí e diz ter comprado a caneta em uma loja que não existe mais. A polêmica sobre o presente é em razão de a caneta ser semelhante a um item de luxo, que entrentanto, só foi lançado em 2002, 13 anos mais tarde.
A grande mídia passou a dizer que a caneta é parecida com uma Montblanc Writer, marca que custa R$ 6 mil reais, que atualmente só pode ser comprada em sites de revenda, uma vez que a versão já se esgotou.
De acordo com uma nota da Montblanc, a coleção em questão foi dedicada aos grandes nomes da literatura mundial. “Aparentemente, é uma caneta da coleção Montblanc Writers, dedicada aos grandes nomes da literatura mundial. Mas não afirmamos com 100% de certeza, porque não temos a peça em mãos. É arriscado afirmar com toda segurança, sem uma avaliação precisa.”, explicam em nota.
Ao usar o íntem, Lula fez um gesto de homenagem o povo e o Estado do Piauí.