19 de março de 2024
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ELEIÇÕES 2022

Mandetta alerta sobre necessidade de ter um Senado Federal forte para enfrentar efeitos da pandemia

Para o ex-ministro, temas como infraestrutura e energia elétrica também precisam estar na pauta

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O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, nesta semana, que o principal motivo que vai levar as pessoas a procurar um profissional de saúde no século XXI é a saúde mental. O candidato ao Senado pelo União Brasil advertiu para os efeitos a curto, médio e longo prazo da pandemia.

“Tem uma série de pressões. Você tem o mundo virtual, onde as pessoas se empoderam para falar o que querem. Tem o bullying virtual que não existia nas gerações anteriores. Temos uma sociedade amplamente baseada no consumo, vivendo muito de aparência. E ainda o aumento da síndrome do pânico, do estresse pós-traumático e da violência contra a mulher, com Mato Grosso do Sul figurando entre os estados com o maior índice de feminicídio”, apontou Mandetta.

Para o candidato ao Senado, os efeitos de curto prazo da pandemia ainda serão sentidos nesta década. “Não só para o Brasil, mas para o mundo. A gente tem que estar muito presente nesse debate. O que vem pela frente? Quais as consequências disso para o mundo?”, questionou.

Ao defender sua candidatura, Mandetta destacou a importância do voto como instrumento de mudança política. “Os nomes serão colocados, as ideias, as biografias, o que cada um fez, qual o sonho de país para frente, um país com tantos dramas. Estou muito confortável de propor políticas horizontais para a população. Vai ser um bom diferencial para que o eleitor possa fazer sua opção de voto”, ponderou.

Entre os temas apontados pelo ex-ministro como primordiais na discussão eleitoral deste ano, estão a infraestrutura de Mato Grosso do Sul e a tarifa de energia, por exemplo. “Mato Grosso do Sul tem a terceira tarifa de energia mais cara do país. Tem alguma coisa errada nisso. Nós temos o manancial de água do rio Paraná, que abastece Urubupungá, Ilha Solteira, Porto Primavera, Itaipu. A linha de transmissão está dentro de nosso Estado. Por que a nossa energia é a terceira mais cara? Estamos subsidiando alguém?”, questionou.

Mandetta também defendeu o funcionamento das ferrovias, ao apontar o grande fluxo de transporte na rodovia BR-262, no trecho entre Campo Grande e Três Lagoas. 

“Está passando caminhão com toneladas e toneladas de carga. O asfalto está acabando. A BR-262 virou a rodovia da morte e nós temos a ferrovia ali do lado. Quem está pagando para não fazermos o transporte de trem. Enfim, são alguns temas que, para o Senado, você tem que mandar gente que enfrenta. Precisamos ter um Senado muito responsável e representantes que vão, de fato, lutar pela população e pelos interesses dos sul-mato-grossenses”, sustentou.